Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores afirma que falta de chips limita a produção de automóveis no Brasil

Trabalhadores da montagem da Fiat Chrysler constroem o 2020 Argo, em meio à disseminação da doença do coronavírus (COVID-19), na fábrica de Betem perto de Belo Horizonte, Brasil, 20 de maio de 2020.

A Confederação dos Fabricantes de Automóveis do Brasil disse que as fábricas de automóveis no Brasil atingiram um “teto de produção” após os primeiros cinco meses do ano, abaixo dos níveis pré-pandêmicos, devido à escassez de chips de computador. Terça.

A escassez de semicondutores afetou a produção de chips e pode reduzir o número global de carros produzidos em 3 a 5% este ano.

“Atingimos o patamar de 200 mil carros produzidos por mês nos primeiros meses do ano, por falta de componentes”, disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Veículos Automotores Anfavia. Moraes disse que não espera que a escassez de componentes termine até 2022.

A produção de automóveis aumentou 55% durante o mês de maio em comparação com o mesmo período do ano anterior. Mas a produção de 981,5 mil unidades é bem inferior aos 1,24 milhão que foram produzidos no mesmo período em 2019.

Até o momento, a Anfavea mantém sua projeção de crescimento de 15% nas vendas de automóveis neste ano e de 25% na produção.

Em maio, as fábricas no Brasil produziram 192,8 mil carros, caminhões e ônibus, alta de 1% em relação a abril. As vendas cresceram 7,7%, para 188,7 mil veículos. As exportações cresceram 9%, para 37.000.

(Reportagem de Alberto Allergie Jr.)

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