Análise: Grêmio adia reação, assume instabilidade e sinaliza correção para Copa do Brasil | Associação

O jogo com o Sport chamou muito mais atenção do Grêmio do que antes. E o Grêmio não interagiu tão bem quanto as demais oportunidades, principalmente no ano passado. Ficou sem vencer no empate de 1 a 1 com menos em campo, o que é louvável, mas também mostrou pontos que precisaria para atacar na semifinal da Copa do Brasil, na quarta, contra o São Paulo.

Por isso, é preciso um pouco de pressão para a primeira partida de um empate na arena. São quatro jogos sem vencer, dois empates que ainda pertencem ao recorde anterior de invencibilidade em 18 jogos, mas que assumiram outro tom após a derrota para o Santos.

Pode não ser tão importante, é bom dizer. Na busca por vitórias, o Grêmio manteve a confiança nas alturas e retomou sua melhor partida antes das decisões da Libertadores. O resultado foi uma exclusão.

É a parte, o Grêmio não vai ganhar todas as partidas. Se houver quatro sem vencer, estarei de volta em breve. Temos as semifinais da Copa do Brasil e estamos muito bem no campeonato brasileiro. Suas cabeças estão muito quietas.

Renato Portalube

Enquanto isso, digamos assim, o Grêmio oferece uma vaga empatada. Seu placar foi de 42 no Campeonato Brasileiro e ele é o quinto desde a derrota do Palmeiras para o rival Inter. Ele não perdeu mais seu lugar na turnê.

Mas a verdade é que o Grêmio vem com o peso de ter sido nocauteado há uma semana e sem buscar a vitória na hora para mostrar reação. No ano passado, por exemplo, o time venceu cinco jogos seguidos após a terrível derrota sofrida pelo Flamengo.

Renato Portalube, técnico do Grêmio – Foto: Lucas Uebel / Grêmio

As três cores interagiram até mesmo dentro do jogo. Foi um empate depois de ficar no placar. Isso ficou com um jogador a menos após a demissão de Kahneman, no início do segundo tempo. Mas a reação em termos de desempenho não foi mostrada. O Grêmio mais uma vez possui a bola sem atacar o adversário.

A palavra principal da partida, principalmente no primeiro tempo, foi esta. Muitos toques laterais, grande movimentação do meio-campo, mas pouca agressão. O próprio Renato Portalube admitiu isso.

– Falei com eles. Em algumas jogadas, você não precisa fazer 10, 12 toques para chegar à área. Procuramos um companheiro de lado, atrás, não de frente. O maior exemplo disso é o gol que marcamos. Detalhes que precisamos corrigir. Quando se trata de jogar, devemos jogar. Mas quando o assunto é expansão, procure o vazio que falta para nós – disse Renato.

Ponto de semelhança não corrigido

Dar é uma das coisas que o Grêmio precisa melhorar. Matthews Henrik teve a posse de bola no meio. Ferrera saiu da ponta e passou da linha da área em direção ao meio-campo para receber a bola nas costas. Girar o volante deixa o espaço vazio e cai aos pés de Victor Vierz.

Esta etapa é feita com a travessia do lado e as incertezas de Churín na região. Mas a origem, o movimento sem a bola para gerar espaço, é um dos pontos que a equipe tem que fazer melhor.

A transição de meio-campistas para atacantes deve ser mais rápida – Foto: Lucas Opel / Gremio

O outro está diretamente relacionado ao alvo. Dalberto abriu o placar aos 9 minutos do primeiro. O Grêmio estava na ofensiva. Em alguns segundos, ele alcançou o objetivo de Vanderley. Como já aconteceu contra o Santos, uma reviravolta rápida aproveita uma reconfiguração lenta.

A defesa do Grêmio tem dificuldades tanto em matar o jogo no seu estado original, ainda no campo ofensivo, quanto em se recompor rapidamente. Alguns jogadores não têm realmente a capacidade de recriar a velocidade, como Victor Vera, Lucas Silva e Matthews Henrique.

Esse ponto também merece atenção especial de Renato na partida contra o São Paulo. Se não for possível fazer os jogadores retomarem a pressão defensiva, pelo menos crie mecanismos para atrasar o adversário.

O Grêmio voltou à noite e retomou suas atividades no domingo. Os dias até as semifinais serão de preparação carinhosa e tática para outra decisão da temporada.

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