Contrariamente às expectativas de muitos analistas, a economia brasileira não contraiu no último trimestre de 2023. Em vez disso, estagnou. Com os números do quarto trimestre registrados, o Brasil pode agora confirmar que seu PIB cresceu 2,9 por cento ao longo do ano passado, ligeiramente abaixo das expectativas do mercado (2,94 por cento) e do governo (3 por cento).
Do lado da oferta, a produção agrícola recorde nos primeiros três meses do ano e a recuperação do setor de serviços a partir do segundo trimestre contribuíram para o resultado de 2023.
Do lado da procura, o consumo das famílias e do governo foi o principal impulsionador da actividade económica, enquanto a formação bruta de capital fixo – uma medida do investimento no PIB – movimentou-se na direcção oposta, diminuindo 3%.
Como disse a chefe do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva. apontou Esta semana, durante a reunião do G20 no Brasil, a maior economia da América Latina foi fonte de “boas notícias para a economia global”, superando consistentemente as expectativas de crescimento.
No início de 2023, a expectativa média do mercado para o PIB do país era de 0,79 por cento, segundo o relatório Focus do banco central. No entanto, o Fundo Monetário Internacional pode ter sido um pouco optimista quando aumentou a sua previsão do PIB para o país de 3% em Julho para 3,1% em Outubro passado.
Apesar de uma contracção de 5,3% no quarto trimestre, a agricultura cresceu uns impressionantes 15,1% no ano passado. O boom do sector tem sido em grande parte impulsionado pelas colheitas recorde de soja, milho e outros cereais. Aumentar a produção e as exportações.
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