O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, considerado um indicador confiável da economia, quebrou três meses de queda em novembro e registrou ligeiro aumento de 0,01 por cento. O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado. O London Stock Exchange Group, por exemplo, esperava um aumento de 0,1 por cento.
No trimestre encerrado em novembro, o índice de atividade caiu 0,49% em relação aos três meses anteriores, reforçando as expectativas de desaceleração da economia brasileira até o final de 2023. No acumulado do ano, o índice subiu 2,19%.
Os sinais de que a economia perdeu impulso podem ser encontrados em todas as estatísticas mais recentes. A produção industrial estabilizou, diminuindo 0,1% nos últimos 12 meses. O setor de serviços, que responde por metade dos empregos formais do Brasil e por cerca de 70% do produto interno bruto do país, contraiu por três meses consecutivos até outubro.
No entanto, as últimas leituras levaram os economistas a rever em alta as suas previsões para os resultados do PIB do quarto trimestre de 2023, acreditando que a desaceleração não será tão brutal como inicialmente esperado.
Por exemplo, o sector dos serviços aumentou 0,4% em Novembro, apoiado por eventos musicais pontuais.
No início de janeiro, os analistas consultados pelo banco central mantiveram a previsão do PIB para 2023 em 2,92 por cento – esta foi a última ronda de previsões que remontava ao ano anterior.
Em novembro, o Ministério da Fazenda revisou sua projeção de 3,2% para 3%, igual à previsão do Banco Central. Tanto o governo como os analistas parecem mais optimistas do que instituições internacionais como o Banco Mundial, que espera que o PIB do Brasil cresça 2,6 por cento em 2023.
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