Nova Délhi não quis comentar sobre o embarque de vacinas brasileiras e se o avião brasileiro vai conseguir as permissões necessárias a tempo.
Autoridades em Nova Délhi disseram que um avião especial do Brasil para transportar as primeiras exportações da vacina indiana Covid-19 para o Coronavírus foi adiado na sexta-feira, em meio à confusão sobre a autorização de embarque.
O Ministério da Saúde brasileiro, citando questões logísticas e de licenciamento, anunciou que o vôo, que estava programado para sair do Brasil na quinta-feira e voltar no sábado com dois milhões de doses da vacina, foi adiado.
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“O Ministério das Relações Exteriores, por meio da embaixada em Nova Delhi, está em constante contato com as autoridades indianas, a partir da carta do presidente Jair Bolsonaro ao primeiro-ministro Narendra Modi, no dia 8 de janeiro, para garantir que a chegada da aeronave seja autorizada e que a autorização de exportação de mercadorias é concedida sem obstáculos.Em nota divulgada em Brasília, o Ministério da Saúde afirma que a Força Aérea Brasileira também está envolvida em questões de sobrevoo e autorização de pouso.
De acordo com autoridades, as autoridades brasileiras já informaram que o avião sairá de Recife, Brasil, para um vôo de 15 mil quilômetros e 18 horas com destino a Mumbai na manhã de sábado (IST), mas somente se receber autorização da Índia.
A Middle East Airlines não quis comentar especificamente sobre o embarque da vacina brasileira e se o avião brasileiro receberá as permissões necessárias a tempo.
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Quando questionado na quinta-feira quando a Índia vai liberar vacinas para exportação para outros países, incluindo países vizinhos como Bangladesh, Nepal e Sri Lanka, que também fizeram pedidos, o porta-voz do MEA, Anurag Srivastava, disse que é “muito cedo” para saber.
“Como você sabe, o processo de vacinação acaba de começar na Índia”, disse Srivastava, referindo-se ao plano de lançar a vacina na Índia a partir de sábado. “É muito cedo para dar uma resposta específica sobre o fornecimento para outros países, pois ainda estamos avaliando os cronogramas de produção e a disponibilidade para tomar decisões a esse respeito. Isso pode levar algum tempo”, acrescentou.
No entanto, as autoridades brasileiras citaram uma declaração feita pelo ministro da Saúde, Rajesh Buchan, em 5 de janeiro, dizendo em termos “claros” que as exportações de vacinas não foram suspensas, acrescentando que o Ministério da Saúde, o Ministério do Comércio e a Direção-Geral de Comércio Exterior não emitiu nenhuma ordem para proibir as exportações. Em 31 de dezembro, o Conselho Central de Impostos Especiais e Alfândegas também alterou os regulamentos de “importação e exportação postal” para facilitar todas as exportações e importações de vacinas COVID-19 sem qualquer valor agregado.
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O Ministério da Saúde não respondeu a uma pergunta de quem Hindus Sobre se os seus pedidos contradizem a declaração da Middle East Airlines, indicando que as exportações apenas serão consideradas numa fase posterior.
A agência reguladora de saúde do Brasil, Anvisa, deve se reunir no domingo para esclarecer o uso das vacinas COVID, incluindo Covishied, Covaxin, outra vacina indiana Bharat Biotech, e chinesa Sinovac, feita no Instituto Botantano Brasileiro, após o que o governo espera por isso. Distribuição de vacinas em todo o país.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou: “No total, o Brasil já tem 354 milhões de doses da vacina contra COVID-19 contratadas com laboratórios internacionais, além de seringas suficientes para aplicar a vacina a todos os brasileiros”.