Fortes chuvas e ventos de um furacão mataram pelo menos 27 pessoas no sul do Brasil, com previsão de mais inundações.
O governador do Rio Grande do Sul disse que foi o pior desastre climático que o estado já testemunhou.
Autoridades disseram que milhares foram forçados a deixar suas casas.
Em Mokum, uma cidade com uma população de 5.000 habitantes, centenas de pessoas foram resgatadas dos telhados das suas casas depois de 85% da cidade ter sido submersa, informou a imprensa local.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o governo federal estava pronto para ajudar.
“Quando houver um problema, o governo federal estará lá para salvar as pessoas desses problemas”, disse ele.
Outros 15 corpos foram encontrados em Mokum na terça-feira, elevando o número de mortos para 21, disse Eduardo Leite, governador do estado do Rio Grande do Sul, em entrevista coletiva.
Autoridades disseram que mais de 300 mm de chuva caíram sobre o estado em menos de 24 horas, causando inundações e deslizamentos de terra.
“Ainda há pessoas desaparecidas”, disse o prefeito de Mokum, Mateus Trojan, à Rádio Gaúcha.
“O número de mortos pode aumentar. A cidade de Mokum como a conhecemos não existe mais.”
Equipes de resgate estão usando helicópteros para chegar a áreas isoladas pelas enchentes.
Mais ao norte, na cidade de Nova Bassano, a moradora Dercy Reginato disse estar “arrasada”.
“Há muitas pessoas que perderam muito, mas aqui em casa não me sobrou nada”, disse ela à agência de notícias Reuters.
Luana da Luz, de Passo Fundo, foi resgatada pelos bombeiros.
“Nós vimos isso [water] “Ele abastecia tudo de madrugada. Já estávamos colocando as coisas na mesa, em cima do fogão a lenha, mas isso não adiantou”, disse ela.
Muitos factores contribuem para as inundações, mas o aumento da temperatura do ar causado pelas alterações climáticas aumenta a probabilidade de chuvas fortes.
O mundo já aqueceu cerca de 1,2 graus Celsius desde o início da era industrial e as temperaturas continuarão a subir, a menos que os governos de todo o mundo façam cortes drásticos nas emissões.
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