Um curta-metragem explorando as origens da sujeira brasileira

Conto essa história o tempo todo, mas sem ela provavelmente COMO VOCÊ não existiria. Era novembro de 2016 e eu estava visitando o Brasil pela terceira vez. O Rio de Janeiro estava no fio da navalha. O Campeonato do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos desse ano, em que comunidades foram destruídas para dar lugar a um influxo de turismo, não cumpriram as suas promessas; Tem havido preocupações crescentes com a eleição do governador Jair Bolsonaro para o cargo. A pobreza era generalizada.

Uma noite, me deparei com uma festa no centro do Rio onde tocavam sons pesados ​​do baixo do Reino Unido, principalmente grime, garage, dubstep e drill. Foi só neste ano que percebi que era uma festa Wobble – uma festa rave especializada em baixo. A primeira foi organizada em 2011 pelo produtor Gustavo Elsas.

Gustavo e eu nos conhecemos anos depois, em 2019. Ele estava visitando Londres com February, Surf e Felizos, trio de artistas paulistas que lançaria um EP chamado “BRIME!”, um dos primeiros do Brasil. Projetos focados na sujeira – no ano seguinte. Mas em 2016, não havia uma verdadeira cena grime no Brasil, apenas um profundo amor e apreço pela música que festas como o Wobble vinham cultivando há anos.

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