Pelo menos três pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas num acidente de autocarro na autoestrada A1 perto da Mulhada esta manhã.
Segundo relatos, pelo menos cinco dos feridos estão em estado crítico; Seis considerados “graves”.
Os mortos eram dois homens e uma mulher com idades entre 60 e 70 anos.
O motorista e proprietário da empresa de ônibus Transportes, Roda do Rei, estava entre os mortos.
O autocarro partiu de Guimarães (província de Braga) esta manhã a caminho do santuário religioso de Fátima para o Hajj.
Parece ter “saído do caminho” (possivelmente devido a um estouro de um pneu) e atingiu um poste elétrico.
O acidente aconteceu pouco antes das 9h30, fechando a rodovia nos dois sentidos por várias horas.
O local do acidente foi assistido por dezenas de viaturas de socorro e de emergência – incluindo um helicóptero do INEM -, tendo as vítimas sido transportadas para vários hospitais (Aveiro, Hospital Universitário de Coimbra e Hospital Infantil da cidade).
Sabe-se que as vítimas eram provenientes da diocese de Sampaio (Guimarães), enquanto o motorista era natural de Ayres (Guimarães).
A Câmara Municipal de Guimarães emitiu um comunicado enviando as suas condolências a todas as famílias e amigos das vítimas deste “trágico” incidente.
A Associação Nacional de Técnicos de Emergência Médica, ATEM, denunciou a “falta de equipamento de proteção individual” para o pessoal médico de emergência do INEM, que compareceu ao acidente com pólos e capacetes de manga curta.
De acordo com a ATEM, os regulamentos exigem que os funcionários do INEM usem roupas mais protetoras, incluindo jaquetas e calças estruturadas.
A ATEM também reclamou do número de pessoas (bombeiros/policiais/socorristas) no local. Na mentalidade da associação, havia “elementos demais” envolvidos, o que poderia comprometer o atendimento e a assistência às vítimas.