Sete mortos e três desaparecidos após o desabamento de uma parede de cânion sobre barcos a motor em um lago no Brasil

Pelo menos sete pessoas morreram e outras três estão desaparecidas depois que uma enorme laje de rochas caiu de um penhasco em barcos turísticos em um lago no Brasil.

Outras 32 pessoas ficaram feridas, nove com gravidade, depois que um muro de uma ravina caiu na água e em lanchas no Lago de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais, no sábado.

Vídeos postados nas redes sociais mostraram um grupo de pequenos barcos perto da frente do penhasco quando a pedra atingiu a água e caiu em dois navios. Espectadores foram ouvidos gritando enquanto outros barcos próximos ao local partiam para fugir.

O chefe dos bombeiros de Minas Gerais, Edgard Estevo, disse que os mergulhadores estavam procurando por até 20 pessoas desaparecidas após o desastre, mas que alguns dos desaparecidos foram localizados por telefone.

Pedro Ihara, porta-voz do corpo de bombeiros, disse que os dois barcos bateram diretamente nas rochas e que 24 pessoas foram resgatadas com vida. Sete corpos foram recuperados.

As autoridades disseram que os feridos no acidente tiveram ossos quebrados, e um deles estava em estado grave no hospital com ferimentos na cabeça e no rosto. Outros 23 foram tratados com ferimentos leves.

O Lago de Furnas, conhecido como o “Mar de Minas”, é uma atração turística popular na região a cerca de 418 quilômetros ao norte de São Paulo.

Chuvas fortes caíram sobre Minas Gerais nas últimas duas semanas, e autoridades estaduais acreditam que podem ter removido pedras.

Um vídeo postado pela organização brasileira de pesquisa científica Conexão GeoClima mostrou turistas tomando sol sob a névoa de uma cachoeira antes das rochas caírem.

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Ela disse em um tweet: “Minutos antes do acidente com uma queda de pedregulho em Capitólio, Minas Gerais, uma cabeça d’água foi registrada na Cachoeira das Furnas. Observe a escala repentina na cachoeira”.

Estevo disse que o acidente ocorreu entre as cidades de São José da Barra e Capitólio, de onde os barcos partiram mais cedo naquele dia.

Alegadamente, o governador de Minas Gerais, Romeo Zema, enviou mensagens de solidariedade às vítimas nas redes sociais.

A Marinha do Brasil confirmou que vai investigar a causa do acidente.

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