Senado brasileiro aprova mudança nas regras do julgamento tributário

BRASÍLIA (Reuters) – O Senado brasileiro aprovou na noite de quarta-feira um projeto de lei que introduz mudanças nas regras de julgamento tributário, com o objetivo de elevar o padrão para que as empresas ganhem recursos em seus projetos de lei tributária.

Esta mudança constitui um elemento crucial na estratégia económica adoptada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para eliminar o défice orçamental primário até ao próximo ano.

O projeto, que agora segue para fase de aprovação presidencial, dá ao governo vitória automática em casos de empate na votação do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da União em contestações apresentadas por empresas e pessoas físicas.

A administração anterior do presidente Jair Bolsonaro reverteu esta exigência, inclinando a balança a favor dos contribuintes, uma mudança que levou a uma perda anual de cerca de 59 mil milhões de reais (12 mil milhões de dólares) para o Estado, segundo estimativas do Ministério das Finanças. sob Lula.

Pouco depois de assumir o cargo em janeiro, Lula enviou uma ordem executiva ao Congresso com o objetivo de reverter a alteração do seu antecessor às regras de votação no Conselho Administrativo Federal de Recursos Fiscais do Brasil, que trata de casos administrativos para os contribuintes.

A ordem executiva, que enfrentou resistência das empresas, não foi votada no Congresso e expirou em junho.

Como resultado, o governo priorizou um projeto de lei que abordasse a mesma questão, levando à sua aprovação pela Câmara dos Deputados em julho.

($ 1 = 4,8890 riais)

Relatado por Marcela Ayres. Editado por Grant McCall

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