O tão famoso Esquema do Visto Dourado de Portugal finalmente passará pela mudança que já se esperava há muito tempo. Anteriormente o programa consistia na concessão de um visto de residência (o qual poderia até ser convertido em cidadania) ao investidor que adquirisse um imóvel no país no valor entre 350.000€ a 500.000€ (dependendo da idade e do local onde se encontraria a propriedade). Esse esquema garantiu a Portugal a entrada de mais de 5 bilhões de euros, sendo as top 3 nacionalidades de investidores a China, o Brasil e a Turquia. As regras do esquema, entretanto, mudarão esse ano e a preocupação é de que isso diminua o número de investidores interessados.
A principal mudança nas regras será a proibição da compra de propriedades em áreas de alta densidade populacional, quais sejam: Lisboa, Porto e Algarve. O motivo por detrás dessa regra se da principalmente ao fato de que Portugal vem sofrido há muito tempo com uma diáspora de jovens que decidem trabalhar em outros países mais ricos como a Inglaterra, por exemplo. As cidades do interior têm sofrido bastante com o envelhecimento e a baixa densidade da população fazendo com que a economia fique mais emperrada por lá, por isso a ideia do governo é direcionar os investimentos estrangeiros para o interior do país, visto que junto com o dinheiro vieram também a concessão de vistos de residência para mais de 25.421 (sendo 16.040 destes membros da família dos investidores). Sendo assim fica claro que o investimento imobiliário também traz novos cidadãos, novos negócios e novas oportunidades de emprego, elementos os quais as cidades mais ricas da costa lusitana não estão precisando tanto quanto as cidades do leste.
Além da mudança no quesito de localização, o valor mínimo de compra de imóvel de 350.000€ diminuirá para 280.000€. Ademais, para aqueles que buscam em investir não pela compra de um imóvel mas pela transferência direta de capital para atividades de pesquisa, o valor mínimo irá aumentar de 350.000€ para 500.000€. E por fim, para quem tem interesse em colocar seu capital como investimento em uma empresa ou estabelecimento comercial, o valor mínimo também subiu de 350.000€ para 500.000€.
Com a diminuição no valor mínimo da compra de imóveis, a ideia de “matar dois coelhos com uma cajadada só” e adquirir uma propriedade junto com o visto de residência (mesmo que no interior do país) se torna muito atraente para vários investidores. Em um mundo pós pandemia muitas praticidades foram criadas e dentre elas a possibilidade de comprar uma casa por meio de plataformas digitais como a Imovirtual, que oferece uma imensa lista de imóveis por Portugal inteiro. Essa facilidade de poder pesquisar, visitar as propriedades com uma visualização de 360º, negociar e comprar imóveis sem sair do conforto da sua casa (e país) não tem preço, e é algo que veio para ficar.