O governo brasileiro registra seu pior déficit desde 2020

O governo federal anunciou isso na segunda-feira registrado Um déficit primário de R$ 230,5 bilhões (US$ 46,7 bilhões) em 2023, uma reviravolta significativa em relação ao superávit de R$ 46,4 bilhões registrado em 2022 e o pior resultado primário desde 2020 — quando a recessão econômica causada pela pandemia forçou os governos a abrir a torneira • Gastos para compensar deficiências orçamentárias. O impacto económico do isolamento social e do encerramento de empresas.

Os dados do Ministério das Finanças indicam uma diminuição das receitas ajustadas à inflação em 2,2 por cento face a 2022, o que é uma diminuição maior do que as estimativas das autoridades fiscais, que na semana passada estimaram uma diminuição de 0,12 por cento.

Os dados calculados incluem fontes adicionais de receitas que as autoridades fiscais não levaram em consideração, como rendimentos provenientes de recursos naturais e dividendos provenientes da participação do governo em empresas como a gigante petrolífera Petrobras.

As receitas do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares aumentaram 9 por cento em termos reais desde 2022, enquanto as receitas do imposto sobre as sociedades caíram 18 por cento.

As receitas provenientes de dividendos caíram mais de 44 por cento, em grande parte devido à redução dos fundos da Petrobras, que pagou ao governo menos 30,4 mil milhões de dólares em dividendos do que em 2022. Os preços globais mais baixos do petróleo também afectaram as receitas dos recursos naturais.

Algumas despesas aumentaram significativamente, como os reembolsos ordenados pelo tribunal (conhecidos como IOUs). precatórios), que aumentou 291%, para R$ 71,4 bilhões.

No geral, as despesas aumentaram 12,5% em termos reais em comparação com 2022, atingindo um total de R$ 2,1 trilhões (US$ 426 bilhões).

No início deste mês, o Tribunal de Contas da União, um órgão fiscalizador da despesa pública, emitiu um relatório estimando o défice primário em R$ 55 mil milhões (US$ 11 mil milhões) para 2024, em vez de o governo cumprir a sua meta de défice zero.

Oficialmente, a lei orçamental prevê que as receitas atinjam 19,2% do PIB em 2024, muito acima dos últimos anos, o que o Tribunal de Contas diz não ser possível.

A administração de Luiz Inácio Lula da Silva tem feito esforços para aumentar as receitas, com vários graus de sucesso, incluindo a tentativa de acabar ou limitar os créditos fiscais sobre os salários em 17 sectores económicos – uma discussão que continua, enquanto os líderes do Congresso defendem os benefícios fiscais.

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