As memórias nos movem. Eles nos desestabilizam de nossa incontestável rotina. Surgem do nada, ligam o passado ao presente diretamente, sem pedir licença, e nos levam com possibilidades de vislumbrar o futuro, questionar espaços e seguir em frente. Quantas memórias cabem no Edifício Brasil? Quem entre eles fala com você? Como é o Rio de Janeiro hoje? Por que este lugar é do jeito que é? Existe uma cidade dividida? Que histórias estão sendo contadas e quais outras ainda valem a pena ser contadas? O que realmente nos dá esperança?
O documentário Rio, Negro [Black Rio and a play-on-words with Black River] É o primeiro projeto cultural financiado pela casa fluminenseum grupo da sociedade civil formado em 2013 para Promover e criar iniciativas eficazes Tem como objetivo promover a igualdade e promover a democracia e o desenvolvimento sustentável em toda a região metropolitana do rio de janeiro. produzido por Quiberoku Filmes e distribuí-lo foto da PeppaO documentário estreou no Brasil no dia 2 de março nos cinemas do Rio, AracajuE São Paulo.
O documentário mostra cadáveres Eles tecem as esquinas da cidade Espero que seja o ritmo. A contribuição ativa dos afrodescendentes para a formação do Rio é o tema principal da obra. Apesar da invisibilidade estrutural do papel do negro na história do Brasil, o documentário deixa claro que a cultura carioca é a cultura do negro, assim como A maioria da população – 51,7% – é negra. Dessa forma, o filme retoma o papel central da negritude na cidade, retratando, com efeito, um Rio negro.
Por meio de entrevistas e material histórico disponível em arquivos públicos e coleções particulares, o documentário tece habilmente relatos pessoais e históricos, criando uma narrativa altamente nuançada, mas poderosa, que retrata a verdadeira face do povo e da cidade do Rio de Janeiro. O filme pretende compreender como os afro-brasileiros do Rio forjaram suas trajetórias individuais e laços comunitários nesta cidade diaspórica, marcada pelas lutas em torno do projeto “civilizador” da elite branca. O documentário discute ideologias racistas e a mudança de DC para Brasília em 1960e as consequências políticas dessa mudança para o Rio de Janeiro, que era a capital do Brasil desde 1763.
Um importante grupo de estudiosos, celebridades, ativistas e políticos tecem juntos o argumento central do filme: a necessidade de expor, conhecer e recuperar o Rio que os negros fizeram e para o qual os negros fizeram. Incluir números Mãe Meninazinha de OxumE Tainá de PaulaE Helena TeodoroE Luis Antonio SimasE Leandro Vieira Vamos considerar a área conhecida como pequena África k parte inseparável Da história do Brasil. Eles nos estimulam a entender que a história do Rio de Janeiro e a história do Brasil são, em grande medida, a história do negro brasileiro. Rio, Negrorevive o legado da escravidão nesta cidade que foi porta de entrada central para pessoas Eles foram sequestrados da África Eles foram trazidos como escravos nas Américas.
A Pequena África, localizada na zona portuária do Rio de Janeiro, abriga um extenso patrimônio que se estende desde os tempos coloniais até os dias de hoje, e faz parte das contribuições dos povos africanos à cultura e diversidade brasileira. O documentário resgata a necessidade de Salva fisicamente Pequena África no Rio de Janeiro. É um apelo aos poderes constituídos As partes negras da cidade foram historicamente negligenciadas. Resumindo, Rio, Negro, Just Like Little Africa, faz parte da reconstrução da identidade carioca e brasileira enraizada na história e no legado da população africana e afro-brasileira. É um documento histórico essencial sobre o Rio e seu povo.
Rio, Negro Estreou no Rio, Aracaju e São Paulo e, desde então, alcançou o público em todo o Brasil com apresentações em Palmas, Tocantins, Santa Catarina e Porto Alegre. Notifique o distribuidor a Pipa Pictures RioOnWatch O documentário estará disponível em plataformas de streaming em um futuro próximo.
Veja o reboque para Rio, Negro:
Sobre o autor: Clayton Santana É formado em Jornalismo e Roteiro pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (ufrrj) e a Escola de Cinema CriaAtivo. ele está usando o canal dele no YouTube Abordar anomalia, linhagem e cultura afro-brasileira. Em 2017, produziu dois documentários: “Entre Negros” e “Todo Faye Vikar Beam(Está Tudo Bem), e foi reconhecida como roteirista em 2018 pela Rede de Economia Criativa para um curta-metragem.Fandiño. Atualmente é entrevistador do Museu do Amanhã e apresentador influência negra Podcast.
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