Após quase seis meses de recessão, a economia brasileira voltou a crescer no primeiro trimestre de 2024, segundo o Instituto Nacional de Estatística (IBGE). O PIB do país aumentou 0,8 por cento entre Janeiro e Março face ao trimestre anterior, ligeiramente acima da expectativa média do mercado de 0,7 por cento de acordo com o consenso da Bloomberg, e de 2,5 por cento em termos homólogos.
Em contraste com 2023, quando a produção agrícola recorde e o seu impacto positivo nas exportações geraram um efeito de arrastamento garantindo uma expansão anual do PIB bem acima das expectativas iniciais, o primeiro trimestre de 2024 trouxe um quadro mais típico, com o sector dos serviços e o consumo das famílias a impulsionar crescimento econômico. Economia. “Tivemos um crescimento econômico totalmente dependente da demanda interna”, disse Rebecca Bales, coordenadora da pesquisa do PIB do IBGE —algo esperado no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Embora tenham crescido 11,3 por cento em termos trimestrais, os resultados agrícolas diminuíram 3 por cento em comparação com os primeiros três meses de 2023 devido à perda de produtividade em algumas culturas, como a soja (-2,4 por cento) e o milho (-11,7 por cento). deve-se principalmente às más condições meteorológicas. “Já era esperado um declínio anual devido à safra recorde do ano passado. “Ainda esperamos um desempenho positivo do setor ao longo do ano”, afirma Claudio Hamilton, economista do Instituto Brasileiro de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). como a cana-de-açúcar, o café e a laranja, para compensar o declínio da produção de grãos e, no pior cenário, o setor permanecerá estável, o que já está presente.
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