Les Mousquetaires vai investir 240 milhões de euros em Portugal até 2029

Segundo relatos, o grupo retalhista francês Les Mousquetaires, que opera as insígnias Intermarché, Bricomarché e Roady, tem planos ambiciosos para as suas operações em Portugal.

Pedro Subtil, CEO da sua unidade portuguesa, disse que o retalhista francês planeia investir 240 milhões de euros até 2029 e criar 3.000 novos empregos. Jornal de Negosius.

A empresa opera atualmente em dois terços dos municípios de Portugal e pretende expandir-se para outras localidades do país. Em breve abrirá as primeiras lojas em Faro, capital de uma região onde ainda não tinha presença.

A Les Mousquetaires alcançou um crescimento de vendas de 7,8% em Portugal em 2023, com aumentos de vendas registados nas diversas marcas do grupo.

Intermarche lidera o caminho

O Intermarché, líder retalhista, viu o seu volume de negócios atingir 2,8 mil milhões de euros, reflectindo um aumento de 7,7%.

A Bricomarché, cadeia especializada em artigos de decoração, viu o seu volume de negócios aumentar 7,3% para 184 milhões de euros. Noutras áreas, a marca de lojas de conveniência Roady alcançou o crescimento mais forte (+11%), com vendas a subir para 48 milhões de euros.

O Grupo ampliou também a sua presença física em Portugal com a abertura de 10 novas lojas, elevando a sua rede total para 357 pontos de venda, incluindo 265 supermercados Intermarché, 56 lojas Bricomarché e 36 lojas Roady.

Esta expansão foi impulsionada por um investimento de 41,5 milhões de euros por parte da empresa e resultou na criação de 350 novos postos de trabalho, elevando a sua força de trabalho total para mais de 14.500 colaboradores.

Estas lojas são geridas por 287 empresários independentes e ocupam uma área de vendas combinada de mais de 500 mil metros quadrados, disse o retalhista.

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Desempenho do MC

Noutros lugares, a cadeia rival portuguesa MC reportou um aumento de receitas homólogas de 9,4%, para 1,6 mil milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, impulsionado por fortes desempenhos nos seus setores de mercearia, saúde e beleza.

Embora os aumentos dos preços dos alimentos tenham sido muito inferiores neste trimestre (1,2%) em comparação com o ano anterior (20,5%), a concorrência no mercado em Portugal permaneceu intensa.

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