Golan acrescenta Montenegro, Coimbra, hambúrguer e portilla

Golan, uma das maiores produtoras do Brasil, nomeou a indicada ao Oscar Fernanda Montenegro por “Estação Central” para estrelar “Os Enforcados”, o novo filme esperado do diretor de Narcos, Fernando Coimbra.

A notícia chega quando Golan revelou em Cannes sua primeira lista de filmes após a pandemia, liderada por dois filmes do diretor Kao Hamburger.

“Queremos continuar fornecendo serviços de produção para as plataformas e produção com elas. Mas também queremos ter os direitos de propriedade intelectual de alguns de nossos projetos, e os filmes nos dão isso”, disse Fabiano Golan, cofundador da Golan .

“Os Enforcados” é produzido em colaboração com a Globo Filmes e Telecine, e é produzido pela Fado Filmes, Portugal. A Paris Filmes distribui no Brasil. Entrará em produção no segundo semestre de 2022,

“O Enforcado está muito atrasado pela pandemia, mas temos a honra de ter duas das maiores estrelas da atuação, como parte da história recente do cinema brasileiro”, disse o produtor Caio Golan.

Outras fotos da lista de Golan são lideradas por “Paulo Freire: Uma História da Revolução” para Hamburger, que vem 16 anos após a pré-seleção do Oscar em Berlim “O ano em que meus pais mandaram férias”, produzida por Golan e dirigida por Hamburger.

Drama adquiriu Freire quando ele lançou uma iniciativa bem-sucedida de alfabetização de adultos na modesta cidade de Angelicos em 1964.

Mas um golpe militar apoiado pelo governo dos EUA interrompeu o programa de Freire, forçando-o a emigrar para o exílio, onde escreveu sua obra-prima, A Pedagogia do Oprimido.

“Apresentar uma parte da vida e do impacto de Paulo Freire na tela grande é uma grande responsabilidade, mas também uma oportunidade rara. Sua história contém todos os elementos de um filme que podem evocar emoções e incitar o pensamento”, disse Hamburger.

“O público ficará emocionado ao aprender sobre a história recente e questões sociais que permanecem urgentes até hoje, enquanto também aprendem sobre o trabalho e a mente desse grande personagem”, acrescentou.

Também de Hamburger, o drama de fantasia Escola Sem Portões, co-produzido com a Globo Filmes, é sobre a personagem da vida real Braz Nogueira, que transforma a escola Campos Salles, em Heliópolis, em São Paulo, e toda a comunidade com ela.

Hamburger dirigiu a série internacional indicada ao Emmy Sons of the Carnival para a HBO e ganhou um International Kids Emmy Award por Malhação – Young Hearts, da Global TV.

Golan também está na produção do segundo semestre de 2022 de “O cobrador de fraque”, co-produzido com o português Ukbar. O filme dramático é dirigido por Tomás Portella, diretor do thriller da Netflix “Carga Máxima”, que Golan acaba de começar a refilmar.

“O filme usa a mistura perfeita das culturas brasileira e portuguesa para contar uma história muito emocionante”, disse o produtor Caio Golan.

Também no funil de Gullane estão alguns dos maiores projetos e produções do Brasil e da América Latina, como os filmes de animação “Arca de Noé” e “Rio Neon” de Karim Ainouz. No final de 2020, a Netflix anunciou a série “Senna” com Gullane.

Durante a pandemia, Golan trabalhou constantemente para desenvolver ainda mais sua lista de filmes. “Este é um interesse estratégico para nós”, disse Fabiano Golan em Cannes. “Queremos continuar fornecendo serviços de produção para as plataformas e produção com elas. Mas também queremos possuir a propriedade intelectual de alguns de nossos projetos, e os filmes nos dão isso.”

A primeira notícia da lista de Golan veio quando Fabiano Golan convocou em Cannes uma segunda fase de regulamentação da economia cinematográfica no Brasil. A primeira foi baseada em três pilares: investimento dos estúdios de Hollywood nas produções brasileiras; Financiamento para o Filme Ancine Muscular do Estado; e o Regulamento de Televisão de 2012, que exige que os investidores a cabo transmitam 3,5 horas de produção brasileira independente no horário nobre a cada semana.

Golan argumentou que o novo ciclo de políticas públicas deve agora incluir a regulamentação das operadoras brasileiras de OTT e financiamentos mais direcionados da Ancine, para que ambos sejam combinados em um novo modelo que aproveite sua coexistência.

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