IEA aprofunda cooperação com o Brasil com novo relatório de benchmarking do setor de papel e celulose – Notícias

A indústria de celulose e papel do Brasil está em uma posição forte para construir esforços de eletrificação, eficiência energética, reciclagem e inovação tecnológica, a fim de reduzir ainda mais o uso de energia e reduzir as emissões, de acordo com um relatório conjunto pelo Escritório de Pesquisa Energética do Brasil EPE e pela Agência Internacional de Energia com apoio da Associação Brasileira da Indústria de Árvores Ibá.

A EPE, que assessora o Ministério de Minas e Energia do Brasil, e a IEA, estão divulgando o relatório hoje em inglês e português. Apresenta a análise mais recente das tendências de consumo de energia e oportunidades de economia de energia e emissões na indústria brasileira de papel e celulose, um dos principais setores industriais do país. O Brasil é o segundo maior produtor de celulose do mundo depois dos Estados Unidos, respondendo por mais de 11% da produção global, e é um dos maiores exportadores do mundo. O Brasil também está entre os 10 maiores produtores de papel do mundo.

O setor também é um dos maiores consumidores de energia do Brasil. Em 2020, a produção de celulose e papel representou 16% do consumo final de energia industrial do país, bem acima da participação de 5,3% que a indústria tem em nível global. Isso o torna um setor crucial para os esforços do Brasil para usar a energia de forma mais eficiente e reduzir as emissões. O novo relatório traz uma visão geral das tendências de consumo e fontes de energia do setor de celulose e papel, além de práticas como reciclagem e aumento da participação de recursos renováveis ​​durante a produção, tanto no Brasil quanto em países e regiões-chave.

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O relatório reflete a cooperação contínua entre o IEA e a EPE (abreviação de Empresa de Pesquisa Energética), que trabalharam em conjunto para estudar outros setores da economia brasileira, como frete rodoviário e cimento. Também mostra o engajamento do IEA com outras instituições brasileiras líderes, como a Ibá (abreviação de Indústria Brasileira de Árvores), com a qual o IEA fortaleceu a comunicação e a troca de dados. O Brasil é um parceiro chave no programa Eficiência Energética em Economias Emergentes (E4) da AIE, que busca capacitar e apoiar melhorias de eficiência energética em alguns dos maiores países consumidores de energia do mundo.

Está em andamento uma análise mais aprofundada das tendências e oportunidades de eficiência e redução de emissões nos setores de celulose e papel.

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