Exu e o Universo ganhou o prêmio de Melhor Documentário Brasileiro na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

Dirigido por Thiago Xanato, Exu e o Universo levou para casa o prêmio de Melhor Documentário em sua estreia mundial no Festival do Rio 2022. Agora, o filme conquistou o Prêmio do Público de Melhor Documentário Brasileiro na 46ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Demorou cinco anos para produzir o documentário que conta a história de uma bela e milenar cultura pela voz do nigeriano Bàbálórìsà Adesiná Síkír Sàlámì, também conhecido como Professor King. Assinado por Druzina Content, Livres Filmes e Thiago Zanato, o filme visa mudar a percepção da cultura e religião africana no Brasil e no mundo, ao mesmo tempo em que conta a história real por trás da palavra EXU e de todos os orixás.

Eu estava fazendo uma pesquisa cinematográfica sobre imagens de religiões como forma de resistência, contra processos opressores, coloniais e capitalistas, que não permitem que outras religiões continuem existindo. Quando conheci o professor King, percebi que sua visão de mundo era muito especial e interessante, muito diferente da ocidental”, revela Xanato.

Junto com a participação de pessoas reais que trazem fatos para o público, podemos ver como a história acontece quando o professor King traz as palavras do passado e a ilustração começa a revelar como os personagens-guia mudam a percepção de toda uma cultura, tornando as viagens públicas em tempo e testemunhar as mudanças.

Para o Black Madre, foi uma honra ser convidado para fazer parte da história. Compondo uma reunião de algumas cenas do passado, as ilustrações ajudam a recontar partes do filme e pedaços da história que o professor King menciona e explicam como traçam o caminho até o presente e como a cultura africana resistiu ao colonialismo ao longo dos anos. E modificar o verdadeiro significado de muitas coisas.

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