Ex-presidente brasileira Dilma Rousseff dirige o Banco dos BRICS
A ex-presidente brasileira Dilma Rousseff foi eleita na sexta-feira para chefiar o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como BRICS Bank, no lugar de Marcos Trujo, que ocupa o cargo desde julho de 2020. Dilma permanecerá à frente do Novo Banco, com sede em Xangai. Banco de Desenvolvimento (NDB) para ele. Instituição financeira até o final do mandato do Brasil em julho de 2025. Cada um dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) dirige o banco por um mandato de cinco anos. Ela tomará posse ainda na próxima semana, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como presidente do Brasil, Dilma Rousseff concentrou sua agenda em garantir a estabilidade econômica do país e a geração de empregos. Além disso, durante sua gestão, foi dada prioridade ao combate à pobreza, e os programas sociais iniciados no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram ampliados e reconhecidos internacionalmente. Como resultado de uma das mais abrangentes operações de redução da pobreza na história do país, o Brasil foi retirado do “mapa da fome” das Nações Unidas, explicou o Banco Nacional de Desenvolvimento em nota, que também destacou que sob Dilma o Brasil reforçou o respeito pela soberania das nações e pela defesa do pluralismo, do desenvolvimento sustentável, dos direitos humanos e da paz.
O anúncio também destacou que o ex-presidente ampliou a cooperação com vários países da América Latina, África e Ásia, cofundou o Banco Nacional de Desenvolvimento em 2014 e teve presença decisiva no Acordo de Paris sobre meio ambiente em 2015.
De acordo com os especialistas ouvidos pela Agência Brasil, o futuro chefe do Banco dos BRICS terá a oportunidade de ampliar a inserção internacional da instituição, mas terá pela frente dois desafios principais: promover projetos relacionados ao meio ambiente e driblar a influência geopolítica do Ocidente respostas contra a Rússia, um dos sócios fundadores.
Criado em dezembro de 2014 para ampliar o financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países do BRICS e outras economias emergentes, o Banco Nacional de Desenvolvimento tem atualmente cerca de US$ 32 bilhões em projetos aprovados, dos quais cerca de US$ 4 bilhões são investidos no Brasil, principalmente em rodovias e projetos portuários.
Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai ingressaram no banco em 2021.
(Fonte: Agência Brasil)