A pandemia global causou um boom de fusões e aquisições no Brasil até 2021, com a PwC relatando 1.659 negócios. Isso foi impulsionado pelo movimento de consolidação em setores que foram diretamente afetados (para o bem ou para o mal) pela pandemia e pelo volume recorde de follow-ups (empresas de capital aberto captam recursos por meio de ofertas secundárias). No entanto, o ritmo diminuiu significativamente desde então.
O mercado de fusões e aquisições registrou 1.556 transações até o final de 2022 e desacelerou ainda mais no primeiro semestre de 2023-610 transações em comparação com 807 no ano anterior, uma queda de 24%. As incertezas políticas em torno da eleição presidencial mais polarizada da história do Brasil e os altos custos de capital – decorrentes de uma taxa de juros recorde mantida em um nível recorde por um ano – foram os principais motivos da queda nas fusões e aquisições.
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