Clube brasileiro rejeita pedido de Bolsonaro para viajar ao exterior

O Supremo Tribunal Federal do Brasil rejeitou um pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro para devolver seu passaporte para que ele pudesse viajar para Israel.
Os advogados de Bolsonaro disseram que Netanyahu convidou Bolsonaro para um evento em maio. Seu passaporte foi confiscado em fevereiro em meio a uma investigação sobre sua suposta tentativa de golpe, que ocorreu depois que ele perdeu as eleições de 2022 para seu rival e sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva.

A Suprema Corte disse que era “muito cedo” para devolver o passaporte. O desembargador do Superior Tribunal de Justiça, Alexandre de Moraes, escreveu em sua decisão, o que vai ao encontro da recomendação da Procuradoria-Geral da República citada por Moraes.

O pedido foi apresentado ao tribunal no mesmo dia O jornal New York Times Publicou uma matéria mostrando que Bolsonaro passou duas noites no mês passado na embaixada da Hungria em Brasília por medo de ser preso.

Em sua petição ao Supremo Tribunal solicitando permissão para viajar a Israel de 12 a 18 de maio, os advogados de Bolsonaro disseram que a viagem proposta não prejudicaria os processos judiciais em andamento que ele enfrenta, já que ele agendou datas posteriores à data prevista de retorno.

O pedido não especificava a qual evento Bolsonaro esperava comparecer, mas o período proposto coincidia com o Dia da Independência de Israel.
Embora Bolsonaro, de extrema direita, continue aliado de Netanyahu, o governo israelense declarou Luiz Inácio Lula da Silva “persona non grata”.

A disputa entre Israel e o presidente brasileiro agravou-se em fevereiro, depois de Lula ter comparado a campanha militar israelita em Gaza, em resposta aos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro, nos quais cerca de 1.200 pessoas foram mortas, ao Holocausto.

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Lula acusou Israel de cometer “genocídio” em Gaza e afirmou que a sua campanha militar se assemelhava ao extermínio de cerca de 6 milhões de judeus por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Mais de 32 mil pessoas foram mortas, a maioria mulheres e crianças, no ataque israelita a Gaza.

Com entradas do AP

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