São Paulo: O governo chinês optou por não renovar as tarifas sobre as importações de produtos avícolas do Brasil, disse o país sul-americano nesta terça-feira.
A China impôs tarifas ao Brasil entre 17,8% e 34,2% em 2019 sobre suas aves, na tentativa de evitar o “dumping”, um termo da indústria em que o mercado é inundado com produtos estrangeiros mais baratos.
Mais de uma dezena de empresas brasileiras também assinaram “compromissos de preços” com o governo chinês para manter os preços acima de um determinado nível, informou o Itamaraty em comunicado.
“Tais medidas prejudicaram a competitividade dos produtos brasileiros no mercado chinês”, disse o ministério.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, disse na rede social X que as taxas alfandegárias sobre as importações de aves brasileiras “caíram agora para zero”.
O ministério afirmou que a tarifa terminou em 17 de fevereiro.
“O fim das medidas antidumping torna as exportações de aves do Brasil mais competitivas no mercado (chinês)”, disse o ministério, acrescentando que também abre oportunidades para novos players nacionais exportarem para a China.
Com essa decisão, as exportações crescerão, trazendo receita e desenvolvimento ao Brasil, disse Lula.
O país sul-americano é o maior exportador mundial de aves, enquanto a China é o segundo maior consumidor do produto e o maior comprador de aves brasileiras.
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