Chanceler egípcio e brasileiro discutem formas de cooperação

Da redação
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São Paulo – O chanceler brasileiro Ernesto Araujo e seu homólogo egípcio Sameh Shoukry falaram nesta segunda-feira (01), por meio de videoconferência, em um jornal egípcio. Al Ahram mencionado. Os ministros discutiram formas de encorajar mais cooperação entre os dois países no âmbito de projetos implementados pelo Egito na África para alcançar o “bem público” dos países africanos.

O Ministério das Relações Exteriores egípcio disse em nota que Shoukry e Araujo pediram cooperação entre empresas do setor privado nas áreas de agricultura, pesquisa médica e farmacêutica, bem como ciência e tecnologia. Eles também concordaram em fortalecer as relações comerciais e os investimentos entre o Egito e o Mercosul, bloco comercial sul-americano, com o qual o Egito concluiu um acordo de livre comércio.

O Ministério de Comércio e Indústria egípcio confirmou que 600 produtos fabricados no Egito são exportados para países do Mercosul, totalmente isentos de impostos, como parte do acordo de livre comércio firmado entre o Egito e o bloco. O Brasil exportou US $ 1,7 bilhão em mercadorias ao Egito no ano passado, enquanto o Egito vendeu US $ 212 milhões em mercadorias ao Brasil Câmara de Comércio Árabe Brasileira Relatórios ABCC.

Os dois ministros também esclareceram durante o encontro a força das relações entre Egito e Brasil em diversos níveis, expressando o desejo de intensificar a coordenação bilateral em questões regionais e internacionais de interesse comum.

A declaração indicou que os ministros também discutiram os últimos desenvolvimentos na disputa sobre a Grande Barragem Renascentista Etíope. Meus agradecimentos ao seu homólogo brasileiro, Egito, enfatizou a insistência do Egito na necessidade de se chegar a um acordo legalmente vinculante sobre o enchimento e operação da barragem etíope, por meio de negociações sérias “sem demora”.

A Etiópia está construindo uma barragem nos afluentes do Nilo, o Nilo Azul, e ainda não chegou a um acordo com o Egito e o Sudão, que também estão no Nilo, sobre o enchimento da barragem. Enquanto os etíopes querem encher a barragem ao mais alto nível para resolver os problemas de eletricidade, o Sudão e o Egito temem a falta de água. O abastecimento de água do Egito depende muito do rio.

Traduzido por Miranda Gilherme

Ministério das Relações Exteriores egípcio

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