Banco Islâmico de Desenvolvimento está revisando para baixo as previsões de crescimento do Brasil em 2024

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a maior instituição de desenvolvimento da América Latina e do Caribe, Revisor Espera que o crescimento da região atinja 1,6% este ano.

No caso do Brasil, as expectativas caíram de 1,8% para 1,5%, abaixo da expansão média da região. O mesmo acontecerá no ano seguinte, com a América Latina crescendo 2,3% e o Brasil crescendo 2% e 2,1% em 2025 e 2026, respectivamente.

É uma previsão muito mais pessimista do que a do Fundo Monetário Internacional, que vê a economia do Brasil avançando 3,1% em 2024 e 3,2% em 2025. Também vai na direção oposta dos analistas consultados pela pesquisa semanal do Banco Central do Brasil – a média. As expectativas para este ano saltaram de 1,6 para 1,77 por cento nas últimas quatro semanas.

O BID afirma que a América Latina e o Caribe superaram as expectativas graças a fundamentos macroeconômicos mais fortes, que ajudaram a região a reduzir a inflação e a reverter aumentos acentuados nos gastos devido à pandemia de Covid; Esperava-se que a região crescesse 2,1 por cento em 2023, superando as estimativas iniciais de 1 por cento.

A inflação atingiu um máximo médio de 9,6% em 2022 e diminuiu rapidamente na maioria dos países em 2023. No final do ano passado, a maioria dos países já tinha começado a cortar as taxas de juro de referência. O desempenho melhor do que o esperado da economia dos EUA também levou a melhores resultados no Brasil, no México, na América Central e nas Caraíbas, enquanto as perspectivas de crescimento na região andina se deterioraram devido à incerteza política e aos efeitos do El Niño.

Com a expectativa de que o crescimento económico global diminua em 2024, o crescimento da região também deverá abrandar. Para o BID, os países da região precisam agora de se concentrar no ciclo de cortes nas taxas de juro, na resolução dos desequilíbrios fiscais e na implementação de reformas para reduzir as taxas de produtividade historicamente baixas.

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O Banco também observa que a formalização é uma questão regional importante. Por outro lado, impostos e regulamentação pesados, bem como o custo de fazer negócios no setor formal (custos salariais, custos de separação, etc.) muitas vezes explicam a baixa produtividade nestes países – no caso do Brasil, “foi demonstrado que uma regulamentação rigorosa Afeta as empresas. “O crescimento do Brasil é negativo, mantendo-o abaixo do seu tamanho ideal”, diz o relatório do BID.

O relatório também considera os efeitos de uma potencial desaceleração adicional nas economias dos EUA e da China, bem como o aumento da volatilidade no mercado de matérias-primas, como factores que poderão ter um impacto negativo nas maiores economias da América Latina.

No caso do Brasil, todos estes factores combinados poderão empurrar a actividade económica para uma ligeira recessão este ano, com o país a encolher 0,2%.

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