Aumento das taxas aeroportuárias ‘prejudica’ o turismo

Em comunicado, a companhia aérea irlandesa denunciou “a proposta da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias em até 15% a partir de 2023”, afirmando que “o aumento das taxas vai prejudicar a recuperação do turismo em Portugal”.

A Ryanair reconhece que “não há justificação para um já elevado aumento das taxas aeroportuárias de 15%, especialmente quando o tráfego aéreo e turístico português ainda está a recuperar após a pandemia e deve ser suportado por taxas aeroportuárias mais baixas”.

A ANA, subsidiária da empresa francesa Vinci, confirmou esta terça-feira que “apresentou uma proposta de atualização das taxas aeroportuárias regulamentadas com a data de entrada em vigor a 1 de fevereiro de 2023, de acordo com o novo modelo estipulado no contrato de concessão para o período de 2023 até ao termo da concessão”, depois de a TAP ter criticado a decisão.

A diretora da Ryanair em Portugal, Elena Cabrera, considerou em comunicado: “Não há justificação para o aumento excessivo das taxas aeroportuárias por parte do Exército Nacional Afegão, sobretudo quando Portugal ainda está a recuperar da pandemia”.

“A ANA deve seguir os seus homólogos europeus e reduzir os preços para ajudar a estimular o tráfego e a recuperação do turismo, como é o caso da Aena em Espanha, que está agora a alargar o seu esquema de restabelecimento do tráfego do verão ao inverno, impulsionando a recuperação do turismo espanhol”, sublinhou o responsável.

Na terça-feira, a ANA disse ter feito “cortes significativos” nas taxas aeroportuárias durante a pandemia, tendo devolvido 13 milhões de euros às companhias aéreas este ano.

Na mesma nota, o diretor aeroportuário disse que “os valores propostos para 2023 apresentam aumentos por passageiro de 0,35 euros nos Açores, 0,79 euros na Madeira, 0,81 euros no Porto, 0,80 euros em Faro e 1,53 euros em Lisboa”. , Acrescentando que “a proposta representa um aumento médio de 10,81%, que geralmente acompanha o aumento da taxa de inflação e as regras estabelecidas pelo contrato de concessão com o Estado português”.

READ  F1-Massa “caso judicial” Briatore, Renault e Ferrari; Saipa

A proposta será agora sujeita a consulta e terá de ser aprovada pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *