Archx Capital visa 'Brasil emergente'

“Há uma semana e meia, tive uma reunião com uma empresa da qual nunca tinha ouvido falar antes em uma pequena cidade de Mato Grosso”, diz Philip Searson, diretor de operações da consultoria neobancária Archx Capital. “Eles eram bilionários – tinham ligações com um dos nossos sócios que era banqueiro profissional do Banco do Brasil, então fui vê-los.

Serson está radicado no Brasil há vinte anos e durante sua carreira – especialmente durante os onze anos que passou no Bradesco como chefe de mercado de capitais de dívida – viajou extensivamente por todo o país.

Ele é um cidadão irlandês cujo sotaque de Dublin persiste, e a sua facilidade em ligar esta anedota ao Euromoney baseia-se num entendimento comum dentro do sector bancário de que a escala da dispersão da riqueza brasileira é difícil de compreender.

“Eles estavam no negócio com. lotementos [selling land packages for residential development], e depois disso o filho entrou na construção – uma empresa de construção de casas. Eles me disseram: “Você deveria voltar, há outras 15 famílias na cidade que também são bilionárias e querem falar com você”. Quinze bilionários – e nunca ouvi falar da cidade.

Hoje, com as taxas do PIB no interior do país – as regiões agrícolas tradicionais do país – crescendo muito mais rapidamente do que em ambientes mais tradicionais para empresas e banqueiros de investimento, há muita atenção dirigida ao chamado “Brasil emergente”. .

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