A AES Brasil, uma das seis empresas que já fecharam contrato para produção e distribuição de hidrogênio verde e amônia no complexo do Pecém (CIPP S/A), divulgou o estudo de impacto ambiental em audiência pública no Porto do Pecém. Esta representa a terceira apresentação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) para o projeto H2V de grande escala no Ceará.
De acordo com o detalhado EIA/RIMA, a fábrica da AES Brasil está localizada no Setor 2 da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, dentro do complexo Becem, ocupando uma área de 80 hectares. O projeto visa produzir anualmente 800 mil toneladas de amônia verde, apoiadas por 2,5 gigawatts de energia renovável. O estudo indica que o projeto poderá gerar aproximadamente 2 mil oportunidades de emprego durante a fase de construção.
Salmeto Filho, ministro de Desenvolvimento Econômico do estado, enfatizou a importância do projeto para a comunidade local, dizendo: “Além da contribuição ambiental, e caminhando para uma matriz energética verde e sustentável, o projeto visa trazer mais emprego e renda oportunidades ao povo cearense”.
Alison Camargo, Diretora de Hidrogênio Verde da AES Brasil, explicou as potenciais oportunidades de emprego associadas ao projeto, dizendo: “Estimamos até 48 meses de desenvolvimento para este negócio. Neste momento, este projeto poderá gerar até 1.000 empregos diretos e 1.072. Outra oportunidade de trabalho indireto. São projetos longos que exigem trabalhadores locais e qualificados.”
Espera-se que o projeto tenha um impacto de longo prazo, operando por até 30 anos e proporcionando benefícios sustentáveis à economia local.
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