“A tecnologia brasileira poderia ajudar a Índia a atingir 20% de mistura de etanol”

NOVA DELHI: O Brasil começou a trocar tecnologia com a Índia para ajudá-lo a alcançar uma mistura de 20% de etanol para gasolina até 2025-26, e enviará raças locais para melhorar a produtividade no setor pecuário e avícola, disse o Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Favaro, em uma conferência de imprensa. entrevista. O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo.

O Brasil também tomará medidas para corrigir alguns desequilíbrios nas relações comerciais agrícolas, melhorando o acesso ao mercado para as exportações agrícolas indianas, incluindo a ureia, para o Brasil. “Já começamos, por meio de algumas empresas, a compartilhar tecnologia para aprimorar a mistura do etanol com a gasolina. Como a Índia produz muita cana, é fácil para eles chegarem a 30% porque já temos tecnologias com capacidade de 27,5 isso pode chegar a 30%.” A tecnologia que compartilhamos com a Índia irá ajudá-los a atingir a meta de mistura de 20% até 2025-2026, disse Favaro. hortelã Durante sua visita à Índia no início deste mês.

“No passado, recebemos material genético de outros países do Brasil e conseguimos aumentar a produtividade dessas raças locais. Agora planejamos enviar esse material genético para a Índia para que eles possam se beneficiar da raça de maior rendimento e aumentar sua produção líquida de leite e aves. Estamos felizes em compartilhá-la com a Índia. Além disso, para garantir a segurança alimentar, o Brasil pode ajudar a Índia transferindo mais tecnologia, para que o país possa produzir mais e atender às suas necessidades. Embrapa (uma empresa estatal). (empresa de pesquisa brasileira de propriedade) tem a tecnologia para melhorar a qualidade e a produtividade do solo para 6.000-7.000 kg por hectare de 2.000 hectares. O custo é relativamente baixo. “Dessa forma, a cooperação da Índia com a Embrapa os ajudará a produzir mais do que a produção atual, ” Acrescentou Favaro. Em troca, ajudará a UPL da Índia, uma empresa de produtos de nutrição agrícola com sede em Mumbai, Brasil. Para transformar pastagens degradadas em terras produtivas para uso agrícola para aumentar a produção, Favaro acrescentou que o Brasil possui uma ampla área de terra totalizando 851 milhões de hectares, dos quais 584 milhões de hectares (66%) são cobertos por florestas e 159 milhões de hectares (18,6%) são destinados a pastagens. Destas pastagens, 40 milhões de hectares foram cultivados e foram identificados como tendo grande potencial para o desenvolvimento agrícola, incluindo a produção de cereais e oleaginosas.

“Estamos empenhados em garantir a segurança alimentar e a disponibilidade de alimentos para combater a fome e a desnutrição. Ao mesmo tempo, estamos empenhados em salvar as nossas florestas e a Índia pode ajudar-nos muito nesta área. Tivemos uma reunião no dia 2 de novembro com representantes indianos casas comerciais onde procuramos investir na agricultura de uma forma que “produzimos mais para não precisarmos de derrubar florestas para obter mais terras agrícolas”.

O impulso para a cooperação agrícola surge antes do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, lançar um programa para transformar pastagens degradadas em terras produtivas.

“Discutimos o assunto com algumas empresas indianas como a UPL, que podem nos ajudar com o investimento”, disse o ministro da Agricultura. O apoio às despesas operacionais varia entre 1.500 e 3.000 dólares por hectare e, portanto, este projeto oferece oportunidades de investimento no valor de 120 mil milhões de dólares.

“Nós (Índia e Brasil) estamos combatendo a fome, garantindo a segurança alimentar e preservando o meio ambiente. Com essas terras, não precisamos ir para a Amazônia porque temos terras degradadas adicionais que podemos converter em terras de alto uso”, acrescentou Fávaro.

O Brasil também espera cooperar com a Índia nos setores de fertilizantes, especialmente ureia, produtos químicos inovadores, biofertilizantes, software e algoritmos para que o país possa desfrutar de competitividade.

Outro foco é abordar o comércio agrícola desequilibrado entre a Índia e o Brasil. Em 2021-22, a Índia exportou produtos agrícolas no valor de pouco mais de 71 milhões de dólares para o Brasil e importou bens semelhantes no valor de 1,4 mil milhões de dólares, de acordo com dados comerciais do governo indiano.

Favaro revelou que os dois lados estão finalizando um acordo para conceder mais acesso ao milheto e ao sorgo indiano no mercado brasileiro. A Índia retribuirá proporcionando maior acesso a abacates e frutas cítricas brasileiras.

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