A mais alta corte do Brasil abre investigação sobre a falsa alegação do presidente Bolsonaro de que a vacinação contra COVID aumenta o risco de AIDS

Bolsonaro fez essas afirmações falsas em uma transmissão de vídeo ao vivo em várias plataformas de mídia social em outubro. Ele foi temporariamente suspenso do Facebook e YouTube após os comentários.

O juiz da Suprema Corte, Alexandre de Moraes, iniciou a investigação em resposta a um pedido da comissão parlamentar do país que investigava a resposta do governo de Bolsonaro ao ataque devastador. pandemia do covid-19, de acordo com um comunicado postado na conta oficial do tribunal no Twitter na sexta-feira.

Bolsonaro foi amplamente criticado em casa e no exterior por minimizar o vírus, incluindo desencorajar as pessoas a se vacinarem, apesar da luta do Brasil contra um dos piores surtos de coronavírus do mundo.

O comitê parlamentar teve acesso a documentos que mostram que o governo ignorou pelo menos 81 ofertas de vacinas da Pfizer em 2020.

Senadores brasileiros recomendam indiciar Bolsonaro por crimes contra a humanidade por conta da epidemia

De acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV e AIDS, as vacinas Covid-19 aprovadas por reguladores de saúde são seguras para a maioria das pessoas, incluindo aquelas com HIV, o vírus que causa a síndrome da imunodeficiência adquirida conhecida como AIDS.

Bolsonaro é o único presidente do G20 a afirmar que não foi vacinado. Apesar disso, e da demora do Brasil em iniciar seu programa de vacinação, 60% de toda a população do país já foi vacinada, segundo o Ministério da Saúde do Brasil.

O Brasil registrou 221 mortes ligadas à Covid-19 na sexta-feira, segundo o Ministério da Saúde. O país registrou 615.400 mortes devido à Covid desde o início da epidemia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *