A economia brasileira está desacelerando no início de 2024

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado um indicador confiável dos dados do PIB brasileiro, ficou ligeiramente abaixo das expectativas dos analistas locais em janeiro.

O índice, que mede o ritmo da atividade econômica brasileira, subiu 0,6 por cento, em comparação com a previsão média de 0,65-0,7 por cento nas pesquisas de analistas. O índice desacelerou em relação a dezembro, quando subiu 0,82%. No entanto, em comparação com o ano anterior, o índice IBC-Br aumentou 3,4%.

Devido a esse crescimento anual, muitos analistas veem o indicador como um bom presságio para a economia brasileira em 2024. O economista e consultor independente André Perfeto, por exemplo, espera que o PIB do Brasil cresça 2,2% este ano, acima da média prevista. 1,78. por cento, de acordo com o último relatório do banco central.

Segundo ele, alguns analistas de mercado ainda não levaram em conta suas previsões não só de forte crescimento para este ano, mas também de inflação persistente.

Sr. Perfeto diz que este cenário provavelmente levará a uma revisão nas expectativas para a taxa básica de juros do Brasil. No entanto, poucos esperam qualquer mudança na reunião desta semana do Comité de Política Monetária.

Analistas do braço de pesquisa do maior banco privado do país, Itaú BBA, Esperar O comité não só reduziu a taxa de juro em mais meio ponto percentual, para 10,75 por cento, como também manteve a orientação para novos cortes da mesma dimensão.

Alberto Ramos, economista-chefe do Goldman Sachs para a América Latina, acredita que a atividade econômica no Brasil em 2024 deve continuar “a se beneficiar de estímulos fiscais significativos (transferências fiscais federais para famílias de baixa renda com alta propensão a consumir) e uma mudança na ciclo econômico.” Crédito e forte crescimento do rendimento disponível real das famílias, apesar das condições monetárias internas ainda limitadas, dos elevados níveis de endividamento das famílias e dos baixos níveis de margem disponível na economia.

Goldman Sachs indica um efeito carryover de 1,2% no primeiro trimestre de 2024.

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