No início da semana passada, o Banco do Brasil anunciou um programa de realinhamento que racionalizaria sua base de custos, redirecionaria sua estratégia e aumentaria as margens.
O autor do plano e CEO do banco, Andre Brandau, foi nomeado para o cargo em setembro passado vindo do HSBC, onde foi chefe de bancos e mercados globais para as Américas e supervisionou um desafio estratégico semelhante.
Os analistas saudaram o plano, que propunha a “desativação” de 361 unidades de negócios, incluindo 112 filiais inteiras, e a expectativa de demissões de 5.000 funcionários.
Relatório do Citi elogiou a mudança, que resultará em uma economia na gestão de R $ 2,7 bilhões (US $ 513 milhões) até 2025, além de colocar o banco em melhor posição para um novo ambiente competitivo.
O Citi também estimou que o plano geraria 42 pontos básicos para melhoria na classificação de eficiência do banco a cada ano durante os próximos quatro anos.
No entanto, na quarta-feira, 13 de janeiro O valor queO principal jornal financeiro do Brasil publicou uma manchete dizendo que o presidente do país, Jair Bolsonaro, demitiu Brandão depois que ele ficou irritado com a demissão planejada.
O banco emitiu um comunicado no dia seguinte dizendo que não houve rescisão formal.
Posteriormente, soube-se que o presidente do banco central, Roberto Campos – que havia indicado Brandão para o cargo – e Paulo Guedes, o ministro da Fazenda que aprovou o plano, intervieram para evitar a demissão de Brandão.
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