Na sua primeira visita oficial a um país sul-americano, Macron quer recuperar o tempo perdido durante a presidência do ultradireitista Jair Bolsonaro, “um eclipse de quatro anos e um congelamento virtual nas relações políticas entre os nossos dois países”, como afirmou. uma solução alternativa. Isto foi afirmado pelo funcionário do Eliseu.
Ele quer agora expandir e fortalecer os investimentos franceses no Brasil, especialmente no setor verde, e será acompanhado por cerca de 120 representantes de empresas francesas, incluindo não apenas CEOs de pesos pesados como Carrefour e Airbus, mas também startups verdes.
Lula e Macron têm encontro marcado pela primeira vez na terça-feira em Belém, cidade tropical que encarna esta A ambição do Brasil Tornar-se uma superpotência verde, e não apenas uma potência exportadora.
Belém foi um centro comercial durante o boom da borracha do século XIX, quando os barões da borracha construíram uma casa de ópera inspirada no La Scala de Milão, e Belém tem sofrido os mesmos altos e baixos que a borracha, o açúcar e o café desde então. Lula quer mostrar que esses tempos acabaram e fazer de Belém a capital da transição verde do Brasil, ao sediar aqui a conferência climática COP30 no próximo ano.
A reunião em Belém ocorre depois de Macron, numa tentativa de apaziguar os irritados agricultores franceses, ter passado meses criticando as exportações brasileiras de carne bovina e se opondo a um controverso acordo comercial entre a União Europeia e o bloco Mercosul, do qual o Brasil é o maior membro. A mensagem não passou despercebida no Brasil, por onde Lula passou Ele apontou para o protecionismo de Macron Como principal obstáculo ao acordo.
Para os franceses, acordo será quase um tabu durante a viagem de três dias. “Não se pretende discutir o assunto durante uma visita bilateral”, disse um funcionário do Eliseu antes da viagem.
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