O impacto da dengue na economia brasileira pode chegar a R$ 4,4 bilhões (US$ 889 milhões) em perdas de produtividade em 2024, segundo estimativa divulgada na semana passada pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).
Essa estimativa se baseia na suposição de que o Brasil atingirá o recorde de 4,2 milhões de casos de dengue até o final do ano e que os trabalhadores terão em média sete dias de licença médica.
Este número tem também em conta que 42 por cento dos infetados serão atualmente trabalhadores no ativo.
na segunda-feira, Dados do Ministério da Saúde mostraram O Brasil tem mais de 1 milhão de casos prováveis de dengue, recorde para esta época do ano, e 258 mortes confirmadas, com mais 651 casos em investigação.
Oito dos 27 estados do Brasil e várias cidades declararam emergência de saúde pública devido ao aumento alarmante de casos de dengue. Esses anúncios permitem que as administrações locais agilizem o processo de aquisição de materiais e pessoal.
O estudo FEMJ foi apresentado em formato de slides, e não em revista científica.
A apresentação também estimou o impacto económico total em R$ 20,3 bilhões (US$ 4,1 bilhões) dos três principais vírus combinados – dengue, Zika e chikungunya. Isso inclui R$ 15,1 bilhões em perdas de produtividade e R$ 5,2 bilhões em custos de tratamento, representando um impacto total de aproximadamente 0,2% do PIB do Brasil.
Os sectores da economia com utilização intensiva de mão-de-obra, como os serviços, serão os mais afectados.
Correção: uma versão anterior desta história relatou incorretamente que sete estados declararam emergência de dengue, em vez de oito estados.
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