DUBAI/COPENHAGUE (Reuters) – O Iraque condenou a queima de uma cópia do Alcorão em frente à sua embaixada na Dinamarca nesta segunda-feira e disse que a equipe dinamarquesa da embaixada em Bagdá deixou o país após protestos, enquanto Copenhague disse que “não se retirou do Iraque”.
Manifestações eclodiram no Irã e no Iraque depois que a Dinamarca e a Suécia permitiram a queima do Alcorão sob regras que protegem a liberdade de expressão. Manifestantes no Iraque atearam fogo à embaixada sueca em Bagdá na quinta-feira.
Dois manifestantes anti-islâmicos atearam fogo a uma cópia do livro sagrado do Islã em frente à embaixada iraquiana na capital dinamarquesa na segunda-feira.
O Ministério das Relações Exteriores do Iraque pediu às autoridades da União Européia que “reconsiderem rapidamente a chamada liberdade de expressão e o direito de manifestação”.
Os manifestantes se reuniram em Bagdá no sábado, em meio a medidas de segurança rígidas, e as pontes que levam à Zona Verde, que inclui muitas embaixadas estrangeiras, foram fechadas depois que os manifestantes tentaram chegar à embaixada dinamarquesa.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Iraque disse que a equipe dinamarquesa da embaixada deixou o Iraque há dois dias.
Ele não explicou o motivo ou a hora exata.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca disse que a embaixada em Bagdá estava fechada para férias de verão desde 22 de julho.
“Não nos retiramos do Iraque”, disse ela.
O porta-voz se recusou a comentar se a equipe havia ou não deixado o país durante o bloqueio.
Reportagem adicional de Ahmed Ellamam e Naira Abdallah, além de Louise Brioche Rasmussen em Copenhague, edição de Mark Heinrichs, Nick McPhee e Hugh Lawson
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