Veja detalhes do assassinato de uma juíza pelo ex-marido na véspera de Natal e na frente das filhas no Rio | Linda

A juíza Vivienne Vieira do Amaral Arunensee, do Rio, foi a quinta vítima de feminicídio nesta semana, e seu ex-marido a esfaqueou até a morte na frente de suas três filhas.

Vivian tinha 45 anos, era juíza desde 2005 e trabalhava na 24ª Vara Cível da capital. Paulo José Aronenzi, 52, é engenheiro e está desempregado há 6 anos. Eles se conheceram em 2009, se casaram e passaram 11 anos juntos. Eles tiveram 3 filhas e se divorciaram em agosto passado.

Em 14 de setembro, Vivian foi à delegacia e registrou ferimento pessoal e ameaça contra o ex-marido. Naquele dia, ele a empurrou e disse que iria matá-la. O juiz pediu cautela e Paulo foi impedido de se encontrar ou contatar sua ex-mulher. Vivian começou a andar acompanhada, a pedido do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mas desistiu da segurança em novembro.

Na última quinta-feira (24), Vivian foi com as filhas procurar o ex-marido. As meninas iam passar o Natal com o pai. Ele montou um ponto de encontro em uma ruazinha movimentada da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, quando Vivian desceu do carro recebeu seu primeiro golpe de faca. Ao todo, foram 16 facadas e o juiz morreu na hora.

Depois de matar Vivian, Paolo foi preso, mas disse que só testemunharia em tribunal. Ele será responsabilizado pelo feminicídio.

uma Linda Entrevistou um casal que ajudou as crianças na cena do crime. E também o amigo do juiz, que recebeu uma carta de amor de Vivienne pouco antes do crime.

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