Três feridos na queda de um drone ucraniano pela Rússia ao sul de Moscou

MOSCOU (Reuters) – As defesas aéreas da Rússia impediram um ataque de um drone ucraniano a uma cidade russa neste domingo, no qual três pessoas ficaram feridas e prédios residenciais foram danificados, informou o Ministério da Defesa da Rússia.

Kiev não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Anteriormente, negou as afirmações russas de que seus drones – também conhecidos como Veículos Aéreos Não Tripulados (UAV) – voaram para o território russo e danificaram a infraestrutura civil.

O comunicado do Ministério da Defesa disse que o ataque à cidade de Kirievsk, na região de Tula, 220 km ao sul de Moscou, envolveu um drone ucraniano Tu-141 Strizh.

“Uma unidade eletrônica do tipo Polye-21 tomou medidas contra o drone ucraniano, fazendo com que seu sistema de navegação parasse de funcionar”, disse o comunicado do ministério.

“O avião perdeu o controle de sua direção e caiu perto da cidade de Kirievsk, na região de Tula”, acrescentou.

A agência de notícias Tass citou autoridades locais dizendo que três pessoas ficaram feridas no acidente, mas não houve feridos graves. Acrescentou que cinco casas particulares foram danificadas.

Um representante dos serviços de emergência locais disse à agência de notícias TASS que a explosão, que ocorreu por volta das 15h20 (12h20 GMT), deixou uma grande cratera no coração de Kirievsk.

Fotos e vídeos nas mídias sociais mostraram uma cratera lamacenta perto de um prédio com telhado e paredes severamente danificados. Fragmentos de vidro quebrado estavam espalhados pelas escadas de um prédio de apartamentos próximo.

A Reuters não pôde verificar imediatamente as fotos.

A Rússia já havia relatado ataques de drones em várias cidades, a algumas centenas de quilômetros de sua fronteira com a Ucrânia.

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Três membros da Força Aérea Russa foram mortos em 26 de dezembro, quando um drone que se acredita ser ucraniano foi abatido na principal base de bombardeiros estratégicos russos perto da cidade de Saratov, depois de ter voado centenas de quilômetros pelo espaço aéreo russo.

(reportagem da Reuters) Edição de Gareth Jones e Ron Popeski

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