MOGADÍCIO (Reuters) – Pelo menos 12 pessoas foram mortas na capital somali, Mogadíscio, depois que militantes ligados à Al Qaeda atacaram um hotel e fizeram reféns que lutavam para libertá-los cerca de 20 horas depois, disse um oficial de inteligência neste sábado.
Os atacantes chegaram ao Al-Hayat Hotel na noite de sexta-feira com dois carros-bomba, antes de abrir fogo. Os insurgentes somalis Al-Shabab reivindicaram a responsabilidade pelo ataque. Consulte Mais informação
“Confirmamos até agora que 12 pessoas foram mortas, a maioria civis”, disse Mohammed, um oficial de inteligência que deu um nome, à Reuters.
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Mohammed disse que os homens armados mantinham um número desconhecido de reféns no segundo andar da instalação, o que impediu as autoridades de usar armas pesadas.
Ele disse que eles também tiraram escadas para dificultar o acesso a certos andares.
Explosões enviaram nuvens de fumaça para o movimentado cruzamento na noite de sexta-feira, e tiros ainda explodiram em toda a capital às 07:00 GMT no sábado.
Testemunhas disseram que os sons de explosões permearam a noite enquanto as forças do governo tentavam tomar o controle do hotel dos homens armados.
Eles acrescentaram que os combates destruíram grande parte do hotel.
O ataque de sexta-feira foi o primeiro grande ataque desde que o presidente Hassan Sheikh Mahmoud assumiu o cargo em maio.
A Al-Shabab, ligada à Al-Qaeda, assumiu a responsabilidade pelo ataque, de acordo com uma tradução do SITE Intelligence Group, que monitora os dados do grupo jihadista.
A Al-Shabab luta para derrubar o governo somali há mais de 10 anos. Ele quer basear seu próprio governo em uma interpretação estrita da lei islâmica.
O Hyatt é um local popular entre os legisladores e outros funcionários do governo. Não havia informações imediatas sobre se algum deles foi pego no cerco.
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(cobertura de Abdi Sheikh) Escrita por Duncan Merry Edição por Sam Holmes, Frances Kerry e Christina Fincher
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