SÃO PAULO (Reuters) – O Brasil pode atingir níveis historicamente baixos de desmatamento dentro de um ou dois anos, à medida que o país intensificar os esforços de conservação sob o governo do presidente de esquerda Luiz Inácio Lula, disse o chefe da agência de proteção ambiental do Brasil nesta quinta-feira. Silva.
O desmatamento diminuiu desde que Lula assumiu o cargo em 1º de janeiro, sucedendo ao seu antecessor de extrema direita, Jair Bolsonaro, que enfraqueceu a aplicação das leis ambientais e viu o desmatamento subir ao nível mais alto em 15 anos.
A área de devastação na Amazônia brasileira caiu para 9.001 quilômetros quadrados (3.475 milhas quadradas) nos 12 meses até julho, período anual oficial do país para medir o desmatamento. Este é o nível mais baixo desde 2018, um ano antes da posse de Bolsonaro.
Mas ainda é quase o dobro do nível mais baixo de sempre de desflorestação da Amazónia, de 4.571 quilómetros quadrados, registado em 2012.
Rodrigo Agostinho, chefe do principal órgão federal de fiscalização ambiental do país (Ibama), disse a repórteres na quinta-feira que o governo continuará a trabalhar duro para reduzir ainda mais o desmatamento.
“Quem sabe em um ou dois anos poderemos atingir os números registrados em 2012 e trabalharemos para eliminar o desmatamento a zero”, disse Agostino.
Lula prometeu acabar completamente com o desmatamento até 2030.
Autoridades brasileiras disseram antes da cúpula que o presidente apostou sua reputação internacional na restauração das credenciais ambientais do Brasil e que participaria da cúpula climática COP28 da ONU em Dubai no final deste mês com a mensagem de que o país estava progredindo em seus compromissos.
“Esta redução na taxa de desmatamento significa que chegaremos à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) de cabeça erguida”, disse Agostino.
Relatórios de Jake Spring. Editado por Diane Craft
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