O Banco Central do Brasil reduz a taxa básica de juros para 10,75% ao ano

O comportamento dos preços levou o banco central a cortar as taxas de juro pela sexta vez consecutiva. O Comité de Política Monetária (COPOM) baixou por unanimidade a taxa Selec, a taxa básica de juros da economia, em 0,5 ponto percentual, para 10,75 por cento ao ano.

Coboom indicou na sua declaração que é provável que implemente outro corte de 0,5 pontos percentuais na sua próxima reunião em Maio. Isto levanta a possibilidade de a comissão interromper o ciclo de cortes nas taxas de juro a partir de Junho. A comissão tinha sugerido em comunicações anteriores que continuaria a reduzir as taxas de juro “nas próximas reuniões”.

De acordo com o comunicado, as expectativas de inflação permanecem estáveis, com riscos tanto positivos como negativos. Os factores que poderão aumentar a inflação incluem a continuação das pressões inflacionistas globais e o aumento da actividade no sector dos serviços. Por outro lado, um abrandamento mais pronunciado da economia global ou efeitos maiores do que o esperado dos aumentos das taxas de juro noutros países poderão aliviar as pressões inflacionistas.

A taxa básica de juros do Brasil é atualmente de 10,75% ao ano, o nível mais baixo desde março de 2022. Essa taxa é usada em transações de títulos públicos por meio do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e define a referência para outras taxas de juros. Em economia.

Inflação econômica

A Selec é a principal ferramenta do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em fevereiro, o índice atingiu 0,83%, contribuindo para o aumento de 4,5% nos últimos 12 meses. Apesar de uma série de descidas nos últimos meses, a inflação aumentou ligeiramente, impulsionada principalmente pelos aumentos dos preços dos alimentos e do custo dos serviços educativos.

A taxa de 12 meses está atualmente precisamente no limite superior da meta de inflação. O Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu meta de inflação de 3% para 2024, com faixa de tolerância de 1,5 ponto percentual. Isso significa que o IPCA não deve ultrapassar 4,5% nem cair abaixo de 1,5% neste ano.

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