Lula brasileiro reconhece seis novas reservas locais

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Lula (à esquerda) assina o decreto de demarcação em uma reunião dos povos indígenas do Brasil na capital, Brasília

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva decretou seis novas Reservas Indígenas, proibindo a mineração e restringindo a agricultura comercial ali.

A terra – incluindo uma vasta extensão da floresta amazônica – cobre cerca de 620.000 hectares (1,5 milhão de acres).

Líderes indígenas saudaram a mudança, mas disseram que mais áreas precisam ser protegidas.

Lula, que assumiu o cargo em janeiro, prometeu reverter as políticas de seu antecessor de extrema-direita, Jair Bolsonaro, que promoveu a mineração em terras indígenas.

Lula, que já foi presidente de 2003 a 2010, assinou o decreto de demarcação na sexta-feira – o último dia de uma reunião de indígenas de todo o país na capital Brasília.

“Vamos regularizar as terras indígenas. É um processo que leva tempo porque tem que passar por muitas mãos”, disse o cacique de 77 anos à multidão.

“Não quero que nenhuma terra aborígine fique sem demarcação durante meu governo. Esse é o compromisso que assumo com vocês.”

Em seu tweet, Lula descreveu a decisão como um “passo importante”.

Nos últimos anos, houve um aumento alarmante do desmatamento na floresta amazônica, uma zona tampão crucial na luta global contra as mudanças climáticas.

Novas reservas estão localizadas no centro do Brasil, bem como no nordeste e sul do país.

Enquanto alguns líderes indígenas saudaram a decisão de Lula, eles observaram que seu governo havia se comprometido a reconhecer 14 novos territórios.

Durante seu mandato, Bolsonaro assumiu como missão promover o desenvolvimento econômico na região amazônica.

Ele argumentou repetidamente que, ao minerar em terras indígenas, o Brasil – que depende fortemente de fertilizantes importados – poderia acumular mais de suas reservas de potássio. Alguns especialistas questionaram esse argumento.

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