Agência Brasil
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São Paulo – A produção industrial brasileira cresceu pelo sétimo mês consecutivo, com alta de 1,2% em novembro ante outubro de 2020. Mas desde o início do ano até novembro, caiu 5,5%. No acumulado de doze meses até novembro, a redução foi de 5,2%. Apesar dos resultados positivos recentes, a produção industrial caiu 13,9% em relação ao pico de maio de 2011.
Os números da pesquisa industrial mensal divulgados sexta-feira (8) no Rio de Janeiro pela agência de estatísticas IBGE mostram que o setor cresceu 2,8% em relação a novembro de 2019.
O IBGE informou que todas as categorias subiram em outubro, com destaque para bens de capital (7,4%) e bens de consumo duráveis (6,2%). Bens não duráveis e semiduráveis (1,5%) e bens intermediários (0,1%) também cresceram em novembro, revertendo a queda do mês anterior.
O setor automotivo continua sendo o principal impulsionador da indústria brasileira. Com alta de 11,1% em relação a outubro após trajetória de queda nos meses críticos da epidemia, o setor registra alta de 1.203,2% nos sete meses até novembro, ante o nível de 0,7% em fevereiro.
Segundo o instituto, o crescimento também está refletido em outros setores, já que a produção de veículos impacta atividades como siderurgia e química. Ambos subiram em novembro, com alta de 1,5% e 5,9%, respectivamente.
Outras atividades que contribuíram para os resultados de novembro foram vestuário (11,3%), máquinas e equipamentos (4,1%), meios de impressão e reprodução (42,9%), artigos de couro, viagens e calçados (7,9%), bebidas (3,1%), e metais. Produtos (3,0%) e outros equipamentos de transporte (12,8%).
Das nove atividades que apontaram queda em novembro, o impacto negativo mais significativo foi com alimentos (-3,1%), e assinalou queda de 5,9% no bimestre encerrado em novembro. Indústrias extrativas (-2,4%), com queda de 10,4% nos três meses até novembro, e produtos farmacêuticos, com queda de 9,8%.
Traduzido por Miranda Gilherme
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