Equinor adquire brasileira Rio Energy e expande negócio de energia renovável

A Equinor ASA adquiriu a empresa brasileira de energia renovável Rio Energy da Denham Capital, disse a empresa norueguesa em um comunicado à imprensa na segunda-feira.

O negócio está sujeito a aprovações regulatórias. Após a conclusão da transação, após a Denham Capital alienar certos ativos, a Equinor deterá 100 por cento de participação na Rio Energy e manterá a atual equipe de gestão e aproximadamente 140 funcionários, disse o comunicado à imprensa. O preço de venda não foi anunciado.

O portfólio adquirido consiste no parque eólico terrestre Serra da Babilônia 1 de 0,2 GW, no nordeste do estado da Bahia, um portfólio de energia solar fotovoltaica pré-construção de 0,6 GW e um pipeline de projetos de aproximadamente 1,2 GW de projetos eólicos e solares onshore, de acordo com For. o comunicado de imprensa.

A energia produzida pela Rio Energy no mercado brasileiro de energia será administrada pela Danske Commodities, empresa de comercialização de energia de propriedade integral da Equinor, que recentemente estabeleceu um escritório de comercialização em São Paulo para apoiar a atividade da Equinor no país.

Equinor disse que a Rio Energy continuará a desenvolver seu portfólio existente, acrescentando que o portfólio de projetos adquirido deverá atingir o limite superior de sua faixa esperada de quatro a oito por cento do retorno real do projeto para projetos de energia renovável, incluindo o preço de aquisição.

A empresa disse que a aquisição fortalecerá a posição da Equinor no mercado brasileiro e está alinhada com sua estratégia de expandir seus negócios de energia renovável onshore em mercados selecionados por meio da aquisição de empresas locais com equipes e pipelines de projetos de alta qualidade.

“Com a Rio Energy, a Equinor assumirá uma posição de liderança no rápido crescimento da indústria brasileira de energia renovável. Ela acelera a produção e o fluxo de caixa, nos dá uma forte plataforma para crescimento e adiciona capacidade e pipeline”, disse Pal Etterheim, Vice-Executivo da Equinor. Presidente de Energias Renováveis ​​Tubos atrativos para projetos.

“A presença da Rio Energy fortalecerá a capacidade da Equinor de desenvolver ainda mais o portfólio e fortalecer nossa posição como uma ampla empresa de energia no Brasil”, disse Veronica Coelho, Country Manager da Equinor no Brasil. “Ao construir um nicho atraente de energia renovável no país, juntamente com um forte portfólio de petróleo e gás, estamos apoiando as ambições do Brasil em direção a uma matriz energética diversificada.”

“O Brasil é o maior mercado de energia da América do Sul, com crescimento esperado da demanda e rápida expansão do mercado não regulamentado”, disse Olaf Kolbinstveit, vice-presidente sênior de energia onshore e renovável da Equinor. “Ao construir um portfólio de energia no Brasil gerenciado pela DC, podemos permitir a valorização em linha com nossa estratégia de produção de energia voltada para o mercado.”

Nos últimos anos, a Equinor investiu em várias empresas de energia renovável, incluindo Wento na Polónia, BeGreen na Dinamarca, Noriker Power no Reino Unido e East Point Energy nos EUA, visando o fornecimento flexível de energia em mercados selecionados, de acordo com a empresa. . Ele disse.

FPSO de Petróleo e Gás Brasil

Em maio, Equinor, Repsol Sinopec Brasil e Petrobras tomaram uma decisão de investimento de quase US$ 8 bilhões para desenvolver o projeto BM-C-33 no Brasil, de acordo com um comunicado de imprensa anterior.

O BM-C-33 está localizado na Bacia de Campos e consiste em três diferentes descobertas do pré-sal, Pau de Açúcar, Gávea e Seat, que contêm reservas recuperáveis ​​de gás natural e óleo/condensado superiores a 1 bilhão de barris de óleo equivalente.

A Equinor, a operadora do projeto, detém uma participação de 35 por cento, enquanto a Repsol Sinopec detém uma participação de 35 por cento e a Petrobras detém uma participação de 30 por cento.

O plano para o BM-C-33 é construir um FPSO flutuante de produção, armazenamento e transferência, capaz de processar gás e óleo/condensado que possa ser liberado para venda sem processamento adicional em terra. O FPSO tem capacidade de produção de 16 milhões de metros cúbicos de gás por dia, as exportações deverão atingir uma média de 14 milhões de pés cúbicos por dia e o início das operações está previsto para 2028, afirma o comunicado.

O BM-C-33 será o segundo FPSO da Equinor no Brasil a utilizar turbinas a gás de ciclo combinado, reduzindo significativamente as emissões de carbono durante as operações, disse a empresa, acrescentando que será o primeiro projeto no Brasil a processar gás offshore e conectá-lo ao mercado nacional. grade. Sem mais processamento selvagem. A Equinor planeja exportar o gás por meio de um gasoduto offshore de 200 km do FPSO até Cabiunas, na cidade de Macaé, no estado do Rio de Janeiro, enquanto os líquidos resultantes serão descarregados por ônibus. O comunicado de imprensa dizia que os petroleiros.

“A decisão final de investimento para o BM-C-33 é um marco importante para os parceiros e para a Equinor”, ​​disse Geir Tongesvik, vice-presidente executivo de projetos, perfuração e aquisições da Equinor. “Juntamente com parceiros e fornecedores, desenvolvemos um importante projeto que irá capacitar o Brasil para atender às suas crescentes necessidades energéticas, criar valor para os proprietários e para a sociedade e contribuir para o desenvolvimento industrial local. O Brasil é uma das áreas centrais da Equinor, e o investimento em O BM-C-33 ressalta a importância estratégica do nosso portfólio brasileiro.

“O BM-C-33 é um dos principais projetos do país para trazer novos suprimentos de gás nacional, sendo um grande contribuidor para o maior desenvolvimento do mercado de gás brasileiro. O gás exportado do projeto poderá representar 15% do total brasileiro procura de gás no arranque”, disse Coelho. O seu desenvolvimento também contribuirá para a segurança energética e o desenvolvimento económico, criando muitas novas oportunidades de emprego localmente.

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