Beijing, 25 mar (Xinhua) — Após uma viagem de mais de um mês partindo do porto de Santos, Brasil, um cargueiro carregado com 68.000 toneladas de milho brasileiro chegou em 7 de janeiro a um porto na Província de Guangdong, no sul da China, o primeiro cargueiro carregado com 68.000 toneladas de milho brasileiro em 7 de janeiro. 7 de janeiro. Um lote de milho brasileiro importado a granel para a China.
Antes disso, produtos agrícolas brasileiros como soja, frango e açúcar entravam na China e ganhavam popularidade entre os consumidores chineses. Carne bovina, café e própolis brasileira atraíram muitos visitantes para a Quinta Exposição Internacional de Importação da China (CIIE) no ano passado.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil há 14 anos consecutivos, sendo o Brasil o primeiro país da América Latina a faturar mais de 100 bilhões de dólares americanos com a China.
Em 2022, o volume de comércio entre os dois países chegará a US$ 171,35 bilhões. A China importou 54,4 milhões de toneladas de soja e 1,11 milhão de toneladas de carne bovina congelada do Brasil, respondendo por 59,72% e 41% de suas importações totais, respectivamente, segundo dados da Administração Geral de Alfândega da China.
China e Brasil se complementam muito na cooperação econômica. Wang Cheng’an, especialista sênior em países de língua portuguesa da University of International Business and Economics, disse que a demanda chinesa por produtos básicos do Brasil está aumentando.
Zhu Qiwei, diretor executivo do Centro de Estudos Brasileiros da Academia Chinesa de Ciências Sociais, disse que os produtos agrícolas, minerais e petróleo são os pilares da cooperação econômica e comercial entre a China e o Brasil.
Em 7 de fevereiro, o Banco Popular da China assinou um memorando de cooperação com o Banco Central do Brasil para estabelecer um acordo de compensação de renminbi no Brasil.
Zhou disse que a medida melhorará a eficiência do comércio bilateral e neutralizará os riscos externos para fornecer um mecanismo de proteção eficaz para o comércio entre a China e o Brasil.
Enquanto isso, os brasileiros alavancaram o investimento da China em infraestrutura e projetos para um bem maior.
A State Grid Corporation of China, empresa estatal de serviços públicos, investiu em projetos de transmissão de energia em Belo Monte, incluindo duas linhas de ultra-alta tensão de 800 quilowatts para transportar energia da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no estado do Pará, para grandes cidades. Como Rio de Janeiro e São Paulo, sem agredir o meio ambiente local.
A empresa também ajudou a construir um projeto de dessalinização na cidade de João Camara, no Rio Grande do Norte, Brasil, fornecendo 80 toneladas de água purificada por dia para moradores locais que lutavam com a água salobra.
A China e o Brasil também estão explorando mais áreas de cooperação, como inovação científica e tecnológica.
Na 5ª CIIE, o Brasil montou uma área de exibição de inovação sci-tech com 19 empresas brasileiras em veículos de novas energias, agricultura inteligente e redução de emissões de carbono.
Luan Henrique, CEO da Geospace, empresa brasileira que usa drones para melhorar a gestão de recursos, disse que o mercado chinês tem muitos líderes do setor e a comunicação com eles ajuda sua empresa a aumentar sua competitividade e expandir seus negócios no Brasil.
Zhou disse que o progresso notável da China em indústrias emergentes verdes e inteligentes e tecnologias de ponta nos últimos anos gera oportunidades para os dois países, bem como um enorme potencial para aprofundar a cooperação econômica e comercial bilateral.
Wang acredita que a industrialização de tecnologias avançadas proporcionará um espaço mais amplo para o comércio entre a China e o Brasil e que a cooperação bilateral pragmática para benefício mútuo servirá de modelo para os países em desenvolvimento.
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