Omar Assi
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Cairo – O escritório regional da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (ABCC) no Cairo discutiu formas de cooperação com a Federação das Câmaras de Comércio da Síria para facilitar o fluxo comercial entre os dois países. Egito, Síria e Brasil.
A reunião contou com a presença do Secretário-Geral e Diretor Executivo do Conselho, Tamer Mansour, Diretor-Geral da Federação das Câmaras de Comércio da Síria. Muhammad Firas Jijklie executivos do escritório ABCC Cairo, Diretor Regional Michael Gamal, e Diretora de Relações Internacionais e Governamentais, Rania Hegras.
Mansour disse que muitos empresários sírios ou descendentes de sírios vivem no Brasil à frente da ABCC, e que a crise síria já se acalmou, com a expectativa de que a vida econômica e comercial volte ao normal em pouco tempo.
Segundo ele, a ABCC busca ter um papel influente no desenvolvimento das relações econômicas entre Síria e Brasil, de um lado, e Síria e Egito, de outro, além de prestar assistência e abrir um canal de comunicação com os empresários sírios. No Egito, especialmente porque eles têm projetos bem-sucedidos e de grande escala no país. Mansour destacou que o Conselho de Cooperação do Golfo pode ter um papel fundamental na reconstrução da Síria, e o Brasil pode contribuir para o desenvolvimento do setor agrícola do país e para a importação de produtos sírios.
• Buscamos o retorno da vida comercial e econômica normal e a retomada do intercâmbio comercial entre a Síria e todos os países do mundo, especialmente os países árabes vizinhos, especialmente o Egito. Cigakli disse: Também buscamos nos beneficiar da experiência brasileira em muitas áreas.
Ele afirmou que há grandes oportunidades para empresas egípcias e brasileiras em projetos de reconstrução, infraestrutura e transporte, entre outros, na Síria, e a Federação das Câmaras de Comércio da Síria pode contribuir para a aproximação e criação de formas de cooperação entre empresários do Egito e região do Levante.
Gigakli acrescentou que a federação tem forte relacionamento com empresários sírios residentes no Egito, para que eles possam se comunicar com a ABCC para se beneficiar de seus serviços e exportar produtos para o mercado brasileiro. Por meio da Síria, a produção brasileira poderá ser distribuída aos mercados do Iraque, Jordânia, Líbano e do próprio país, segundo o poder executivo.
Jamal Moazah O Egito pode ser um polo exportador de produtos sírios e facilitar sua entrada no mercado brasileiro. Ele explicou que adicionando ingredientes locais a esses produtos e agregando valor a eles, os itens podem ser exportados e, assim, se beneficiar das mesmas isenções alfandegárias concedidas aos produtos egípcios, conforme estipulado no acordo de livre comércio entre o Egito e o Mercosul.
Segundo Gamal, as exportações do Egito para o Brasil passaram de US$ 120 milhões em 2017, com a entrada em vigor do acordo com o Mercosul, para US$ 720 milhões em 2022. Cerca de 4.000 mercadorias alfandegárias se beneficiam da isenção de tarifas alfandegárias, disse.
Segundo o executivo, há oportunidades promissoras para produtos sírios, sejam eles produzidos no Egito ou na Síria, entrarem no mercado brasileiro, principalmente têxteis e azeite de oliva. Jamal também sugeriu a entrada de empresas brasileiras no mercado sírio, seja nos setores de construção e reconstrução ou de tecnologia agrícola, considerado um dos destaques do Brasil.
Traduzido por Georgette Mirkhan e Eliseo Brasileiro
Omar Asi/Agência de Notícias Australiana
Omar Asi/Agência de Notícias Australiana
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