BRF brasileira busca aprovação da China durante missão do governo para retomar exportações – Fontes

SÃO PAULO (Reuters) – A fabricante brasileira de alimentos BRF buscará a aprovação chinesa para retomar as exportações de carne de frango e suína de duas de suas fábricas durante uma missão do governo brasileiro ao país asiático, disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto à Reuters nesta sexta-feira.

O governo brasileiro espera novas aprovações para frigoríficos brasileiros após a chegada ao país do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estará em missão à China na próxima semana.

A missão brasileira à China inclui o ministro da Agricultura, Carlos Favaro, diversos representantes do governo federal, membros da agroindústria e representantes de frigoríficos.

A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne de frango e suína. Em 2022, o país asiático importará mais de 1 milhão de toneladas de proteína, gerando mais de US$ 2,5 bilhões em divisas para o Brasil.

As duas fábricas são as maiores da empresa e estão localizadas no centro-oeste do Brasil.

A China suspendeu as vendas de carne suína em 2021 de uma das fábricas, uma planta de aves e suínos localizada em Lucas do Rio Verde.

Os embarques de frango para a China a partir da planta de Lucas do Rio Verde foram suspensos em março do ano passado.

Uma das fontes disse: “As perguntas das autoridades de saúde chinesas já foram respondidas e o que falta agora é uma decisão (dos chineses)”.

A BRF se recusou a comentar um possível recurso.

Na quinta-feira, a empresa recebeu aprovação da Administração Geral das Alfândegas da China (GACC) para retomar as vendas de carne de frango para a China a partir de sua fábrica em Marau, no Rio Grande do Sul. As exportações da fábrica para a China estão suspensas desde 2021.

A aprovação de Marau pela China segue mais quatro licenças para frigoríficos de carne bovina brasileiros – as primeiras novas licenças desde 2019.

“Outras empresas têm pequenos problemas pendentes com o GACC, que ainda precisam ser resolvidos durante a viagem do ministério à China”, disse o Ministério da Agricultura do Brasil na quinta-feira em comunicado, sem citar quais empresas poderiam se beneficiar.

(Esta história foi parafraseada para corrigir o nome da empresa no parágrafo 1)

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