Brasil quer aumentar fabricação de fertilizantes

Agência Brasil
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Brasília – O governo brasileiro vai estabelecer uma política para aumentar a fabricação de fertilizantes agrícolas e reduzir a dependência de produtos importados. O país depende de cerca de 80% de suas necessidades de fertilizantes. Para tratar do tema, foi criado um grupo de trabalho interministerial que se reuniu terça-feira, 9, no Palácio do Planalto.

O Brasil tem aumentado sua produção agrícola a cada ano, mas é altamente dependente das importações de fósforo e potássio. Por isso, foi criado este grupo de trabalho, Ministra da Agricultura, Teresa Cristina (Na foto acima) explicado. Falei com a imprensa após uma reunião com o Grupo do Plano Nacional de Fertilizantes.

“Essa questão não diz respeito apenas ao Ministério da Agricultura. É o Ministério de Minas e Energia, bem como o Ministério da Ciência e Tecnologia. De qualquer forma, todos esses ministérios, com a coordenação da Secretaria de Assuntos Estratégicos, formularão um plano nacional de fertilizantes que inclua a fabricação de fertilizantes caseiros mais baratos para reduzir a dependência de produtos importados e agregar competitividade ao nosso negócio agrícola.

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O grupo de trabalho se reunirá por 120 dias, após o qual o Plano Nacional de Fertilizantes será apresentado ao presidente Jair Bolsonaro. Além dos ministérios, o plano será elaborado com aportes de funcionários da Embrapa e do Ministério Público. Teresa Cristina disse que o plano seria uma análise da oferta de fertilizantes do Brasil e poderia resultar, por exemplo, em um projeto de lei para facilitar a produção de fertilizantes no país.

Uma iniciativa em estudo é permitir a exploração de reservas de potássio na Amazônia e de recursos minerais em terras indígenas. Segundo o almirante Flávio Rocha, que chefia a Secretaria de Assuntos Estratégicos e coordena o grupo de trabalho, o tema será aprofundado. Essas duas questões estão sendo consideradas [exploitation of potassium in the Amazon and mining in indigenous lands]. O primeiro é de uma perspectiva mais objetiva e o segundo é de uma forma mais sofisticada e aprofundada ”, afirmou.

Traduzido por Miranda Gilherme

Fabio Rodriguez Buzebom / Agnesia Brasil

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