IRVING, Texas – Depois de mais de dois anos de negociações com parceiros no Brasil, a NFL aprovou na quarta-feira a decisão de sediar um jogo da temporada regular de 2024 em São Paulo.
A votação abre caminho para que a NFL seja disputada em um novo continente.
“Não poderíamos estar mais entusiasmados em realizar uma partida histórica inédita na América do Sul”, disse o vice-presidente executivo da NFL, Peter O'Reilly, na quarta-feira, em entrevista coletiva.
Espera-se que São Paulo seja a última, mas não a última, cidade fora dos Estados Unidos a receber um jogo da NFL. Porque na quarta-feira, na reunião anual de inverno da liga, os membros também aprovaram uma expansão massiva do jogo internacional.
O comissário da NFL, Roger Goodell, está aqui com o prefeito de São Paulo, destacando o “grande passo” na presença internacional da liga à medida que os jogos se expandem para um novo continente: a América do Sul. pic.twitter.com/FVHXZlZC4C
– Jori Epstein (@JoriEpstein) 13 de dezembro de 2023
A partir de 2025, a NFL pode disputar até oito jogos da temporada regular em palcos internacionais, além da disputa anual perpétua do Jacksonville Jaguars no Estádio de Wembley, na Inglaterra.
É improvável que os torcedores vejam oito partidas internacionais disputadas em 2025, mas esperam um aumento constante.
“Espero que seja apenas um aumento, em vez de chegar a oito em 2025”, disse O'Reilly. “Queremos fazer certo e isso depende de ter os parceiros certos, as cidades certas e os estádios certos.”
Para 2024, esses parceiros incluirão o Estádio de Wembley e o Tottenham Spur na região de Londres, a Allianz Arena em Munique e a Arena Corinthians em São Paulo.
A liga espera voltar a jogar no Estádio Azteca, na Cidade do México, após a reforma do estádio, além de continuar os trabalhos para realizar uma partida em Madri, na Espanha. Madrid, Rio de Janeiro e São Paulo estavam em negociações sobre a partida de 2024. O prefeito de São Paulo, Ricardo Cortes, disse por meio de um tradutor em entrevista coletiva com o comissário da NFL, Roger Goodell, que o Brasil tem a terceira maior base de fãs da NFL, depois do México e dos Estados Unidos. Estados.
Segundo seu tradutor, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, nos contou que o processo para chegar ao jogo da NFL demorou mais de dois anos. O Brasil tem o terceiro maior número de torcedores da NFL de qualquer país do mundo, depois do México e dos Estados Unidos, segundo Nunes. pic.twitter.com/onpNHkqGgw
– Jori Epstein (@JoriEpstein) 13 de dezembro de 2023
À medida que a NFL se expande, a expansão internacional certamente não se limita a um jogo de 60 minutos. Eventos de torcedores, iniciativas de futebol e muito mais influenciam os planos de negócios.
“Não teremos sucesso se for apenas uma questão de entrar, jogar um jogo e depois sair”, disse O'Reilly. “Não foi isso que fizemos em Londres, não foi isso que fizemos na Alemanha e não foi isso que faremos no Brasil. Trata-se do jogo como um incentivo.” [for] Participe o ano todo.
“Honestamente, trata-se da paixão dos fãs e de garantir que eles vão além do jogo em si. [have] Maneiras de se comunicar com ele.
A NFL começou a disputar jogos da temporada regular internacionalmente em 2005, com sua primeira aparição na Cidade do México. Desde então, a liga já recebeu 50 partidas internacionais na temporada regular, incluindo 36 em Londres, seis em Toronto, cinco na Cidade do México, duas em Frankfurt e uma em Munique.
Com a NFC sediando nove jogos em casa em 2024 (a AFC receberá oito), uma equipe da NFC deverá visitar São Paulo. Acredita-se que o Dallas Cowboys seja o principal candidato, disseram várias fontes da liga ao Yahoo Sports, embora o dono do time, Jerry Jones, tenha se recusado a confirmar isso na terça-feira, pois enfatizou o relacionamento do clube com o México.
Nenhum time será obrigado a jogar mais de um jogo da temporada regular fora da América do Norte, embora possa optar por fazê-lo, de acordo com a decisão da liga na quarta-feira. Nenhum jogo internacional será agendado nas últimas quatro semanas da temporada regular, e cada clube tem o direito de designar dois adversários para mantê-los fora das competições internacionais.
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