A guerra que Terry Gilliam travou pelo fim do Brasil

Gilliam esteve na produção de “Brazil” ao longo de 1984, e um dos títulos provisórios do filme foi “1984 1/2”, uma referência a ambos orwell E Fellini. Gilliam queria explorar o espírito do romance distópico de Orwell, 1948, e idealmente queria que “Brasil” chegasse aos cinemas naquele ano, na esperança de convidar a comparação. Gilliam enviou um clipe de 132 minutos de “Brasil” para a Universal Pictures, completo com um final profundamente trágico onde (e para não revelar muito) o personagem de Pryce triunfa sobre a máquina, mas apenas em sua mente. O plano era lançar “Brasil” por volta do Natal de 1984, mas Gilliam percebeu que precisava reescrever seu roteiro, pois era muito complicado. Embora a produção tenha sido interrompida por várias semanas – garantindo um lançamento atrasado – Gilliam ainda entregou seu filme completo dentro do orçamento.

Alegadamente, a Universal não gostou da história de Gilliam e simplesmente ficou no filme por mais tempo do que o esperado. Presidente Universal Sid Scheinberg Ele exigiu um corte mais curto e um final mais feliz. Gilliam disse que ficaria feliz em divulgar a história de Sheinberg… se ele riscasse o filme. Gilliam resumiu a conversa assim: “Ouça, senhor, o filme que fizemos é o filme que todos concordamos em fazer. Se você quiser fazer outro filme, tem meu apoio. Basta colocar seu nome nele.” Brasil Sr. Schenberg. ” muito simples.” Este conflito entre Sheinberg e Gilliam causa mais atrasos. Para aumentar a rivalidade, Gilliam colocou anúncios infames na Variety exigindo que a Universal realmente lançasse seu filme.

Sheinberg e Gilliam tornaram-se cada vez mais amargos ao longo do ano, dando entrevistas conflitantes, ameaçando com ações legais e, a certa altura, Sheinberg até ameaçou vender o filme para outro estúdio de graça. Gilliam, em um momento de rebelião, começou a lançar o filme sozinho. Um colaborador não identificado – Gilliam sempre foi tímido sobre sua identidade real – apresentava programas de “Brasil” em sua mansão em Beverly Hills, permitindo que os críticos vissem e escrevessem sobre o “Brasil”. quando Lavka O Brasil o declarou o melhor filme de 1985, e a Universal finalmente lançou o filme para o público… mas queria cortá-lo para 94 minutos.

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