Zelensky pede o apoio de Portugal

O Presidente da Ucrânia pediu a Portugal que apoie Portugal no processo de adesão do seu país à União Europeia e que use a sua influência nos países de língua portuguesa para estar do lado dos ucranianos.

Volodymyr Zelensky, falando em uma intervenção em vídeo no parlamento português, insistiu.

“Estamos no extremo oriente e vocês no extremo oeste, mas ambos sabemos que os valores que defendemos são os mesmos”, sublinhou o presidente da Ucrânia, num encontro solene com as mais altas entidades estatais e representantes da Ucrânia. sociedade nas galerias.

A posição do governo português, num primeiro momento, quanto à adesão da Ucrânia à União Europeia, suscitou algum alarme, depois de o Primeiro-Ministro, António Costa, ter afirmado que esta adesão não era o que a Ucrânia necessitava neste momento, devido à demora e imprevisibilidade do o processo.

Durante a cimeira do Conselho Europeu de 24 de março, Zelensky vai avaliar individualmente cada uma das posições dos 27 líderes europeus, e quanto à posição de Portugal, foi artificial, usando apenas três palavras: “Bem, é quase…”.

No dia seguinte, em entrevista à Rádio Renascença, a embaixadora da Ucrânia em Portugal, Ina Univets, confirmou as palavras do presidente, dizendo que a Ucrânia aguardava uma “posição mais ativa do governo português” sobre esta questão.

Obrigado

Dirigindo-se a representantes portugueses e ilustres convidados, na presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Primeiro-Ministro António Costa, Zelensky agradeceu o apoio humanitário, recebendo milhares de ucranianos fugidos da guerra, mas pediu mais apoio militar, diplomático e apoio político.

Em defesa da “independência, segurança e democracia”, o Presidente da Ucrânia, que também esperava que as autoridades portuguesas transmitissem esta mensagem a outros, nomeadamente no que se refere aos países africanos de língua portuguesa, disse que a Ucrânia tem o apoio de Portugal.

“Peço-vos que combatam a propaganda russa usando influência nos países próximos de Portugal”, insistiu.

Brasil, Angola, Moçambique, Guiné Bissau e Cabo Verde se abstiveram de votar na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 7 de abril, uma resolução aprovada por 93 votos a favor da suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos, por alegações. Crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Ucrânia.

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