Viajando para o Brasil durante a Covid-19: O que você precisa saber antes de viajar

Nota do editor – Os casos de coronavírus permanecem altos em todo o mundo. Autoridades de saúde alertam que as viagens aumentam as chances de contrair e espalhar o vírus. Ficar em casa é a melhor maneira de interromper a transmissão. Aqui estão informações sobre o que saber se você ainda está planejando viajar, última atualização em 20 de abril.

(CNN) – Se você está planejando uma viagem ao Brasil, aqui está o que você precisa saber e antecipar se quiser visitá-lo durante a pandemia global de coronavírus.

O básico

O Brasil é um dos países mais afetados pela epidemia. Ocupa o segundo lugar em número de mortes no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, e a variante brasileira da Covid-19 está se espalhando rapidamente pelo mundo e é considerada a mais contagiosa.

O que é mostrado

Este é um destino de lista de desejos – um país que realmente tem de tudo. O Rio de Janeiro à beira-mar é uma das cidades mais bonitas do mundo, a capital, Brasília, é um redemoinho de arquitetura moderna e Salvador é o coração da cultura afro-brasileira. Lá estão algumas das melhores praias do planeta, além, claro, a maior parte da floresta amazônica – que o visitante pode ajudar a proteger, contribuindo para a preservação da economia.

Quem pode ir

Quase todos. O governo brasileiro é famoso por causa da pandemia – e isso inclui controles de fronteira. Após um breve bloqueio em 2020, as fronteiras agora estão abertas, incluindo quase todos os turistas, para estadias de até 90 dias.

Visitantes britânicos não têm tanta sorte – o Brasil proibiu voos de e para o Reino Unido desde que a variante inglesa do Covid-19 foi anunciada, e ninguém que esteve no Reino Unido nos últimos 14 dias pode ir, exceto residentes, membros da família são Cidadãos brasileiros, e algumas viagens a trabalho.

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Quais são as limitações?

Em caso de voo, antes do embarque, todas as chegadas devem apresentar um teste PCR negativo, a ser realizado em até 72 horas, e o formulário de declaração de saúde do viajante à companhia aérea antes do embarque (a companhia aérea distribuirá o formulário).

As fronteiras terrestres e marítimas estão fechadas para não residentes, a menos que ela esteja voltando para casa. Neste caso, o viajante deve obter autorização prévia, apresentar um atestado da sua embaixada ou consulado permitindo a passagem da fronteira, apresentar a passagem aérea e dirigir-se diretamente ao aeroporto.

Não há quarentena na chegada. Até mesmo colocar pessoas em quarentena com sintomas é voluntário.

Qual é a situação do COVID-19?

impressionante. Durante toda a pandemia, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro criticou o uso de máscaras e ameaçou governantes de tomar medidas de bloqueio, e até 20 de abril, o país tinha mais de 13,9 milhões de casos e 374.682 mortes.

Em 25 de março, De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil Mais de 100.000 novos casos de Covid-19 foram confirmados em um dia – o maior número no país desde o início da pandemia.

O Brasil tem um histórico desanimador da maioria dos casos de Covid-19 e mortes diárias, enquanto os hospitais lutam. A intubação, a medicação e a oxigenação diminuíram frequentemente em alguns pontos durante a epidemia.

Manaus, a capital do estado do Amazonas, foi duramente atingida porque os hospitais ficaram sem oxigênio aqui em janeiro. Acredita-se que a variante brasileira tenha surgido aqui, após se pensar que a região pode estar se aproximando da imunidade de rebanho.

Atualmente, a ocupação nas UTIs de todas as UTIs, com exceção de três estados e províncias no Brasil, é de 80%.

O país está nas garras de uma nova onda, e os cientistas dizem que o país está no seu pior até agora.

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O Brasil já vacinou totalmente 4,10% da população.

O que os visitantes podem esperar?

O governo brasileiro não fez muito para conter a disseminação nacional, mas alguns estados introduziram medidas – o estado de São Paulo, por exemplo, fechou tudo que não fosse serviços essenciais para o Natal e Ano Novo, e Minas Gerais também impôs restrições estritas.

Também havia restrições locais de bloqueio no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, todas opostas por Bolsonaro, mas impostas por autoridades locais.

Na verdade, o governo Bolsonaro entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal declarando que apenas o governo federal tinha o direito de impor tais restrições. No entanto, o tribunal ficou do lado dos estados, descrevendo o argumento de Bolsonaro como “autoritário”.

As restrições ainda diferem em cada região.

São Paulo e Rio de Janeiro amenizaram fechamentos recentes. São Paulo está reabrindo escolas públicas, eventos esportivos e construindo lojas. O Rio de Janeiro permite que bares e restaurantes voltem a funcionar.

As autoridades paulistas justificaram a reabertura observando que as taxas de ocupação nas unidades de terapia intensiva do estado caíram do patamar da crise de 90,5% para 88,6%.

Em entrevista coletiva, o prefeito Eduardo Pais afirmou: “Nossa realidade não permite o fechamento”.

Pace acrescentou que os proprietários de lojas e a população em geral estão lutando economicamente com essas medidas. No entanto, ele disse: “Este não é um momento para relaxar.”

Há um clamor contínuo pelo bloqueio nacional, à medida que mais de 500 banqueiros, economistas e políticos brasileiros proeminentes publicam uma carta aberta nos maiores jornais do país pedindo ao governo federal que repense sua abordagem à pandemia.

O escritório das Nações Unidas no Brasil também pediu ao país que imponha restrições à circulação, alertando que a aceleração do índice de mortalidade e a ausência de um plano nacional coordenado “levam o país ao desastre”.

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Nossa última cobertura

Julia Buckley, Francesca Street, Rodrigo Pedroso, Marcia Riverdosa e Matt Rivers da CNN contribuíram para esta reportagem.

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